A inflação para 2022 apresentou queda no novo Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 29. Na estimativa, ela passou de 6,82% para 6,70%. A nova projeção faz parte do relatório desenvolvido pelo Banco Central (BC), com opiniões de agentes financeiros sobre os principais indicadores da economia.
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Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, perdeu força e ficou em 0,13%, percentual abaixo da taxa de 0,69% do mês de junho. No período de 12 meses, o IPCA-15 já acumula uma alta de 11,39%, sendo 5,79% apenas este ano. O valor é menor em comparação aos 12,04% registrados anteriormente.
Com isso, a meta prevista pelo governo para o índice é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O resultado pode ser uma inflação entre 2% e 5%. Apesar dos números, o BC informou que a previsão é de que a inflação estoure o teto da meta pelo segundo ano consecutivo.
Além disso, a inflação oficial do país em 2023 também caiu, passando de 5,33% para 5,30%. Agora, a meta para o ano que vem é de 3,25%. A margem de tolerância permanece a mesma, com ponto percentual de 1,5 para mais ou para menos. Vale destacar que esta foi a 9ª queda consecutiva do IPCA este ano e a 2ª na projeção para 2023.
Projeção do PIB, dólar e taxa Selic
A soma das riquezas produzidas pelo país resulta no Produto Interno Bruto (PIB). Na semana passada, houve um aumento de 2,02% na projeção para 2022 e de 2,10% nesta semana. Em relação à 2023, a previsão é de queda de 0,39% para 0,37%.
Sobre o dólar, a expectativa do mercado é de que a moeda fique em torno de R$ 5,20 neste ano assim como no próximo. Mas se o assunto é taxa Selic, especialistas apostam na manutenção dos atuais 13,75%, sendo este seu maior nível desde 2017, quando ela chegou a 13%.