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Quem é mulher que pertence à família do agro e dispensou herança de R$ 20 bilhões?

Algumas pessoas nasceram com determinados privilégios, mas decidiram abrir mão de uma fortuna em nome dos próprios valores.



Resultado de um empreendimento familiar, o valor bilionário chama a atenção de quem gostaria de receber a herança de um parente. No entanto, existem motivações éticas e morais envolvendo essa decisão, de uma mulher orientada por vontades próprias. Então após o falecimento da avó, o destino do dinheiro terá uma motivação filantrópica, de ajudar projetos sociais. 

Veja também: Quanto rende o dinheiro aplicado em CDB de 100%, 200% ou 220% do CDI

Marlene Engelhorn acredita não a merecer fortuna

Com 30 anos de idade, Marlene Engelhorn atraiu os olhares da mídia ao negar uma herança no valor de 4,2 bilhões de euros, equivalente a R$ 21,9 milhões na cotação atual. Ela abriu mão de 90% do valor total, alegando que não merecia toda essa riqueza, pela falta de participação do seu trabalho nos negócios familiares, dos quais ela não concorda.

A jovem pertence à família que fundou a BASF

A BASF é uma empresa alemã que lidera a produção de substâncias químicas voltadas para o agronegócio. Líder global, desde 1865 vem revolucionando a área de fertilizantes, apesar de ter adotado um discurso em prol da sustentabilidade em diversos países, buscando atenuar suas ações, criticadas por ambientalistas.

Em defesa da taxação de grandes fortunas

Marlene integra o movimento ‘’Tax me now’’, formado por pessoas que defendem a taxação de grandes fortunas, principalmente bilionários. Em uma entrevista para o portal austríaco Der Standard, ela anunciou: ‘’Para mim isso não é uma questão de vontade, mas de justiça’’. Portanto, sua maior preocupação está ligada à redução da desigualdade social, marcada pela concentração de renda.

Afinal, qual a origem do dinheiro dos parentes?

Outro motivo que justifica a atitude da estudante de literatura é a polêmica envolvendo a origem do dinheiro. Essa questão remonta a construção da fábrica entre 1941 e 1945, que usou mão de obra originada dos judeus, aprisionados pelo regime nazista. Concluindo que as mais de 30 mil vítimas desse processo de ascensão da BASF merecem solidariedade, ela nunca trabalhou na empresa exercendo alguma influência. 




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