O Ministério da Cidadania não adiantará o calendário de pagamento do Auxílio Brasil em setembro. A impossibilidade de antecipar as datas foi justificada por inconsistências em informações das contrapartidas exigidas das famílias, como frequência escolar e vacinação.
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Os repasses de agosto caíram na conta mais cedo, mudança oficializada em uma instrução normativa publicada no Diário Oficial da União. A princípio, o governo federal pretendia repetir a medida neste mês e iniciar a liberação dos valores nesta sexta-feira, 9.
Com a decisão de não adiantar a parcela, o Auxílio Brasil será pago entre os dias 19 e 30 de setembro, seguindo o cronograma original. Desde o Bolsa Família, os depósitos do benefício ocorrem nos dez últimos dias úteis de cada mês.
Benefício de R$ 600
O programa segue repassando parcelas mensais de R$ 600 por família até dezembro. O acréscimo de R$ 200 começou a valer em agosto, após a aprovação de uma emenda constitucional que liberou R$ 26 bilhões para ampliação do benefício.
A proposta de Orçamento para 2023 enviada ao Congresso em agosto não prevê a continuidade do aumento no próximo ano. A partir de janeiro, o Auxílio Brasil deve voltar a ser de R$ 400 mensais.
Consignado
Um assunto que também está na pauta do governo é o empréstimo consignado para beneficiários do programa. A maior crítica dos especialistas é a falta de um teto para as taxas de juros, o que permite que os próprios credores definam quanto querem cobrar.
O ministério estuda limitar os juros da modalidade a 2,14% ao mês, ou 28,9% ao ano. Ainda não se sabe quando ou como a regra será imposta.
