Caso alguém não tenha notado, o Auxílio Brasil, um dos maiores programas de distribuição de renda do governo do momento, teve um aumento temporário. Originalmente as pessoas recebiam R$ 400, mas agora estão sendo beneficiadas com R$ 600. Trata-se de um ajuste bem significativo, principalmente para os mais necessitados.
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Esse programa ajuda milhões de famílias ao longo do Brasil todo. De forma mensal, ele promove cidadania, moradia, renda, escolaridade, empregabilidade e dignidade. É por causa disso que há sempre uma nova família precisando desse amparo financeiro. Com isso, surgem as dúvidas sobre o que fazer para consegui-lo. Algumas pessoas não sabem exatamente onde fazer a sua inscrição para o programa, portanto estamos aqui para ajudar nesse processo.
Como se inscrever no Auxílio Brasil?
A primeira coisa que o cidadão precisa saber é que não há formas de se inscrever no Auxilio Brasil diretamente, visto que ele é um dos programas que está dentro do guarda-chuva de benefícios do CadÚnico. Também conhecido como o Cadastro Único do governo, é a ferramenta usada para que a triagem – de quem pode participar de cada programa disponível – seja feita.
A ideia é simples: você vai até o CRAS mais perto da sua casa, pois lá eles vão te orientar e fazer a sua inscrição no CadÚnico. Usando os seus dados cadastrados, o governo verá em qual dos auxílios atuais você se encaixa, então te inscreverá de forma automática.
Dessa forma, estando no CadÚnico, você pode não só passar a receber o Auxílio Brasil como também receber o vale-gás e muitos outros benefícios. Claro, é muito importante dizer que estar cadastrado não é certeza absoluta de que já irá começar a receber o benefício, ainda que você se encaixe nos requisitos. Afinal, existe uma fila de espera.
Tem sido avaliado que constam cerca de 1,8 milhões de brasileiros elegíveis nessa fila, apenas aguardando o recebimento do benefício. O governo promete que vai conseguir zerar essa lista o quanto antes.
Os maiores requisitos para poder receber o auxílio são:
- Ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa;
- Ter renda mensal total de até três salários mínimos;
- Possuir renda superior ao valor apresentado anteriormente, desde que o cadastro esteja relacionado aos programas sociais de outras esferas do governo;
- Famílias consideradas unipessoais;
- Pessoas que estão em situação de rua, sozinhas ou com a família.
Além disso, os indivíduos que podem ser inscritos no programa são:
- Pessoas presentes no CadÚnico;
- Pessoas em situação de extrema pobreza com renda familiar per capita mensal igual ou inferior a R$ 105;
- Pessoas em situação de pobreza com renda familiar per capita mensal entre R$ 105,01 e R$ 210;
- Pessoas na categoria de família em regra de emancipação, com renda familiar mensal per capita de – no máximo – R$ 252 por pessoa.
