Trabalhadores de todo o país já podem consultar e solicitar o resgate de cerca de R$ 24,6 bilhões “esquecidos”. Os recursos são relativos às cotas do PIS/Pasep que não foram retiradas por quem trabalhou entre 1971 e 1988.
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A consulta está disponível no aplicativo do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), uma vez que os recursos foram transferidos para lá. Aproximadamente 10,6 milhões de pessoas têm alguma quantia para retirar.
O valor depende dos salários do trabalhador da iniciativa privada ou servidor público recebia durante os anos mencionados. Em média, a Caixa Econômica Federal estima que cada cidadão pode sacar R$ 2,3 mil.
Como solicitar o saque?
Os recursos foram disponibilizados em 2019 para quem deixou de retirar a grana na época em que ela foi liberada. “A forma mais fácil e rápida [de sacar] é por meio do app do FGTS, que pode ser baixado gratuitamente”, explica o vice-presidente da Caixa, Edilson Carrogi.
Quem preferir fazer o pedido presencialmente deve comparecer a uma agência do banco estatal e apresentar um documento de identificação pessoal. Caso o cotista já tenha falecido, seus dependentes podem sacar, desde que comprovem o vínculo por meio de documentos.
No app FGTS, a opção de saque do PIS/Pasep pelo próprio trabalhador fica no menu “Solicitar o saque do PIS/Pasep”. Já os dependentes devem acessar o link “Outras situações de Saque” e “PIS/Pasep – Falecimento do trabalhador”.
Onde sacar?
O saque de valores de até R$ 3 mil pode ser feito em unidades lotéricas e terminais de autoatendimento da Caixa, utilizando o Cartão Cidadão. Outra opção é solicitar o crédito em conta, que é realizado na instituição bancária escolhida pelo cotista.