O Auxílio Brasil é um benefício pago a cerca de 20,2 milhões de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza de todo o país. O programa social é o maior da atualidade, tendo ocupado o espaço deixado pelo Bolsa Família após sua extinção.
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Para receber os repasses, a unidade familiar precisa ter inscrição ativa no Cadastro Único (CadÚnico), um sistema do governo que reúne dados dos mais vulneráveis. Além disso, é necessário ter renda mensal de até R$ 210 por pessoa, ou de até R$ 105 por pessoa quando não há ao menos um menor de 21 anos, gestante ou nutriz em sua composição.
Cancelamento do benefício
Falando de forma bem simples, existem sim algumas situações que levam à perda do benefício. Esse corte não ocorre de forma imediata, uma vez que os dados sobre os beneficiários são revisados e eles ganham a oportunidade de se regularizar.
Um dos motivos mais comuns para o cancelamento é ultrapassar a renda permitida pelo programa. Quando o ganho familiar chega até duas vezes e meia o valor da linha de pobreza (R$ 525), os cidadãos permanecem no Auxílio Brasil por mais dois anos.
Os repasses continuam por mais um ano quando a renda aumentada vem de pensão, aposentadoria, auxílios previdenciários permanentes concedidos pelo setor público ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Se a família voltar a se enquadrar nas regras em até 36 meses após o cancelamento do benefício, pode voltar ao programa.
Falta de atualização do CadÚnico
Outro motivo bastante comum para ter os pagamentos cortados é deixar de atualizar o Cadastro Único dentro do prazo correto. As regras determinam que a revisão cadastral precisa ser feita a cada dois anos, ou sempre que houver uma mudança importante na família.
Para consultar a situação da sua inscrição, o cidadão pode acessar o aplicativo do CadÚnico. Vale lembrar que o prazo de atualização está aberto até 14 de outubro de 2022 para quem está com o cadastro desatualizado desde 2016 ou 2017.