O grupo Meta – dono do Facebook, Instagram e WhatsApp – anunciou que as plataformas poderão ter recursos pagos e que uma equipe responsável para desenvolver essas funcionalidade já foi criada. As informações são do The Verge, portal especializado em tecnologia.
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O site teve acesso a um memorando interno da Meta, empresa sob comando de Mark Zuckerberg. Nele, consta o registro para a criação de uma nova divisão da companhia, que foi chamada de “Novas Experiências Monetizadas”.
Plataformas deixarão de ser gratuitas?
Ainda não está claro que tipo de monetização extra será essa. O que se sabe é que ela acontecerá dentro das três plataformas.
Em entrevista ao The Verge, o executivo da empresa John Hegeman, responsável por esse departamento, disse que a Meta pretende acompanhar as mudanças do mercado. Recentemente, o Telegram, o Snapchat e o Twitter lançaram assinaturas mensais nas suas plataformas.
“Creio que estamos vendo oportunidades para construir novos tipos de produtos, atividades e experiências pelas quais as pessoas teriam vontade de pagar e estariam empolgadas por pagar”, declarou Hegeman.
Hoje em dia, o Instagram e o Facebook trabalham com algumas funcionalidades pagas, porém, elas não têm como público os usuários regulares, sendo o foco os produtores de conteúdo.
Cobrança agora? Entenda o motivo
Com a gratuidade dos aplicativos, a Meta tinha como principal fonte de receita o mercado publicitário. Por cobrar dos anunciantes, ela evitava fazer o mesmo com os usuários.
No entanto, com a queda nos investimentos em publicidade digital, muitas empresas perderam o interesse na chamada “publicidade direcionada” nessas plataformas digitais.
Além disso, a Apple passou a oferecer no seu sistema operacional iOS uma função em que as pessoas não são mais rastreadas pelos apps que utilizam, o que faz com que essa estratégia de chegar ao consumidor perca força.
A respeito dos serviços pagos, segundo Hegeman, eles não devem se tornar a principal fonte de renda da empresa. Porém, o executivo falou em um horizonte de “cinco anos” para que essas ferramentas comecem a fazer a diferença. Por enquanto, eles são vistos apenas como diversificação dos negócios.