A Petrobras voltou a reduzir o preço do gás de cozinha vendido em suas refinarias, desta vez em 6%. Esse é o segundo corte consecutivo para as distribuidoras, considerando o reajuste de 4,7% ocorrido no dia 13 de setembro.
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De acordo com a estatal, a medida “acompanha a evolução dos preços de referência” e está de acordo com sua prática de preços.
Com o novo reajuste, o quilo do GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha) passa de R$ 4,0265 para R$ 3,7842. Já o botijão de 13 quilos fica R$ 3,15 mais barato, caindo de R$ 52,34 para R$ 49,19.
Em outubro, o governo federal criou o vale-gás nacional após a alta nas cotações inviabilizar a compra do item para muitas famílias, especialmente as de baixa renda. Parte desse aumento foi absorvido pelos últimos cortes feitos pela Petrobras, mas o valor ainda segue inacessível para milhões de pessoas.
Consumidor ainda paga caro
Apesar da redução nas refinarias, o preço médio do botijão de 13 quilos subiu de R$ 111,91 para R$ 113,25 na semana encerrada em 17 de setembro, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP). O aumento foi de 1,2%.
Segundo a Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás (Abragás), o desconto ainda não chegou ao consumidor final “devido ao aumento repassado pelas distribuidoras referente ao dissídio e custo outros custos operacionais do segmento”.
Ainda não há dados sobre a semana passada. A expectativa do governo é que haja redução no preço ao consumidor final, já que baratear os combustíveis é uma das principais estratégias da campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro.