De alguma forma, há uma tendência mórbida dentro das pessoas em despertar a curiosidade sobre situações e fatos chocantes (no pior sentido da palavra). Não é à toa que a série Dahmer está fazendo sucesso pouco depois de ser estreada na internet.
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O nome correto é Monster: The Jeffrey Dahmer Story, mas a tradução ficou como “Dahmer: Um Canibal Americano”. Ela provavelmente é a produção mais aterrorizante e triste que você pode encontrar no catálogo da plataforma de streaming.
Dahmer conta a história real de um serial killer que atuou nos Estados Unidos da América (EUA) durante 13 anos, até 1991. A sinopse oficial da obra diz o seguinte:
Por mais de uma década, Jeffrey Dahmer conseguiu matar 17 jovens rapazes sem levantar suspeitas da polícia. Como ele conseguiu evitar a prisão por tanto tempo?
Mais sobre a série
Ryan Murphy, um dos grandes nomes da Netflix, responsável por sucessos como American Horror Story ou American Crime Story, volta aos seus velhos tempos como uma das séries mais sombrias que podem ser vistas na plataforma (em todos os sentidos).
Com uma luz amarelada, um fedor que permeia a tela e o impressionante trabalho de Evan Peters, que interpreta Dahmer, o espetáculo fica sob a pele do espectador até que ele começa a se mexer na cadeira.
O ritmo lento ajuda, a cadência de uma narração que demora para mostrar a rotina de um monstro que fez o seu trabalho por mais de uma década sem que ninguém levantasse um dedo para detê-lo.
Quem foi o serial killer Jeffrey Dahmer?
De 1978 a 1991, Jeffrey Lionel Dahmer, mais tarde conhecido como The Butcher of Milwaukee, assassinou dezessete jovens.
A maioria de suas vítimas eram afro-americanos gays de origem humilde, o que ajudou seu desaparecimento a passar despercebido por quase todos, incluindo as autoridades. Dahmer não era apenas um assassino, ele também comia algumas de suas vítimas e guardava partes de seus corpos.
Quando a polícia o prendeu, um dos maiores escândalos da memória recente nos Estados Unidos foi desencadeado por diferentes motivos, mas um deles foi a impassibilidade das autoridades.
