Os lacres surgiram com as primeiras latas de alumínio que serviam para armazenar refrigerantes. Em 1959 a cervejaria Coors começou a usar esse tipo de material no envasamento de seus produtos. Posteriormente, o setor de refrigerantes e sucos começou a criar interesse pela embalagem, chegando às prateleiras pela marca da cola sem açúcar ‘’Slenderella’’.
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Uma tendência mundial
Em qualquer lugar do mundo é possível encontrar esse tipo de recipiente, dado que seu uso promove uma redução de custos considerável. Portanto, as empresas aderiram rapidamente esse modelo, facilitando também a reciclagem.
Apesar do imediato sucesso, os famosos furinhos só apareceram quase 15 anos depois, no ano de 1975 e a partir de então nunca mais foi retirado.
Voltando ao passado
Para compreender a ideia que deu origem aos buracos no lacre é necessário imaginar o que acontecia na década de 70. Nesse caso, as pessoas usavam canudos de plástico, que apareciam abertamente nos comerciais de televisão e filmes. Os mais jovens se sentiam influenciados e o canudo deixou de ser um simples utensílio e tornou-se um símbolo da cultura pop.
A criação do Stay on Tab
No mesmo ano em que o Guaraná Skol começou a ser vendido em latas de alumínio, os primeiros lacres furados começaram a aparecer. Antes a maioria precisava de uma impulsão para o interior, mas com a invenção de Daniel F. Cudzik o sistema stay on tab permitia que as pessoas abrissem a embalagem e mantivessem parte da tampa na área superior. Esse espaço possibilita equilibrar o canudo, sem a necessidade de levantar a lata da mesa para beber.
Com o tempo, as novas gerações não se adaptaram muito bem à proposta, ainda mais pela falta de comunicação. É possível observar que mesmo usando canudo, o lacre parece não chamar tanta atenção pelo seu caráter funcional. Se em algum momento você estiver bebendo algo, não esqueça que essa alternativa pode ser útil e facilitar o manuseio da embalagem.