A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai reajustar as tarifas de energia elétrica de, pelo menos, três distribuidoras que atendem dois estados brasileiros. São eles: Goiás e São Paulo. Dependendo do tipo de usuário, os reajustes variam de 2,35% a 24,16%.
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Clientes de alta tensão atendidos pela CPFL Piratininga sentirão a maior alta do novo aumento da conta de luz: 24,16%. A distribuidora é responsável pelo fornecimento de 1,86 milhão de unidades consumidores no estado de São Paulo. Vale lembrar que cada unidade consumidora consegue atender várias pessoas, tanto residências, comércios ou indústrias.
Novos reajustes Aneel nos estados
Os consumidores de 27 cidades localizadas no interior e no litoral paulista terão o reajuste médio de 14,72%. No caso de consumidores residenciais, incluídos na categoria B1, a alta será de 9,42%.
O menor aumento será para os clientes de baixa tensão atendidos pela EDP São Paulo. A distribuidora é responsável pelo fornecimento de 2 milhões de unidades consumidores em SP. Para eles, o reajuste médio será de 8,05%, na subida de 2,07% para os residenciais e de 20,4% para a parte de alta tensão.
No estado de Goiás, o reajuste médio aprovado para a Enel (Celg-D) será de 7,22%, sendo a média de 5,81% para baixa tensão e de 10,84% para a alta. No caso dos consumidores residenciais, a alta será de 4,82%. Ao todo, 3,26 milhões de unidades consumidores no estado são atendidas pela companhia.
Tabela de aumentos na conta de luz
Confira a seguir a tabela completa que mostra os reajustes já aprovados nos respectivos estados:
Estado | Distribuidora | Reajuste médio | Alta tensão | Baixa tensão | Consumidores residenciais (B1) | Número de clientes * |
GO | Enel/Celg-D | 7,22% | 10,84% | 5,81% | 4,82% | 3,26 milhões |
SP | CPFL Piratininga | 14,72% | 24,16% | 9,60% | 9,42% | 1,86 milhão |
SP | EDP São Paulo | 8,05% | 20,04% | 2,35% | 2,07% | 2 milhões |
Lembrando que a agência também faria um anúncio de reajuste para Neoenergia Brasília, responsável pelo fornecimento de mais de 1 milhão de unidades consumidoras no Distrito Federal. No entanto, a decisão foi adiada para o dia 3 de novembro.