A boa notícia para dar início ao mês é que as contas de luz vão continuar sem a cobrança extra em outubro. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), então é oficial. Esse é o sexto mês seguido com a bandeira tarifária verde que vem como resultado das condições favoráveis de geração de energia elétrica.
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De setembro do ano passado até abril de 2022, a bandeira tarifária em vigor era a mais cara de todas. A escassez hídrica indicava um custo de produção mais alto. Por consequência disso, o consumidor também pagava mais a cada mês. No contexto em questão, a cobrança aos cidadãos era de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.
Sem cobrança extra em outubro
Com as condições favoráveis de geração de energia, a bandeira verde indica que outubro está livre de qualquer cobrança extra. Se alguma fosse incluída neste mês, os consumidores já sentiriam o aumento de até 64% de reajuste aprovado em junho deste ano.
De acordo com a Aneel, os aumentos com cobrança adicional é um dos resultados da inflação e do maior custo das usinas termelétricas neste ano. Sendo assim, os brasileiros devem torcer e muito pela permanência do estado em verde por um período maior. Caso contrário, todos vão sentir no bolso o aumento provocado pelo reajuste.
As bandeiras tarifárias foram criadas pela Aneel em 2015. Elas indicam os custos variáveis de geração de energia. A intenção é que os consumidores tenham mais conhecimento sobre a situação do momento e busquem um consumo menor, ou seja, vivam com um uso consciente dos recursos.
Sem elas, os consumidores não sabiam qual seria a média cobrada no mês seguinte. Muitos se assustavam com os aumentos e, por vezes, não tinham como se programar para a subida no valor que sempre parecia muito repentina. Ao saber qual bandeira será cobrada no mês seguinte, os cidadãos têm mais essa opção de controle.
Quer um exemplo? Quando a Aneel indica que a bandeira está vermelha, a grande dica geral é economizar para evitar o desperdício de energia e as contas mais altas que podem estar a caminho.
