Curiosidade: descubra onde foi encontrada a árvore mais velha do mundo

Existem plantas milenares que sobreviveram a vários acontecimentos na natureza, mantendo-se fortes enquanto milhares de espécies entraram em extinção.



A América do Sul concentra inúmeras belezas naturais, mas também é reconhecida por abrigar espécies únicas da flora latinoamericana. Dessa maneira, os cientistas esperavam que o vegetal mais antigo de todos estivesse no continente americano. O Dr. Jonathan Barichivich do Laboratório de Ciência do Clima de Paris, conseguiu desenvolver uma metodologia para confirmar com maior precisão a idade da árvore. 

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Um tesouro chileno 

PatagoniaArgentina/CC-BY-3.0

A Alerce milenário faz parte de uma classe especial de árvores, conhecida normalmente como ‘’cipreste patagônico’’.

O parque natural do sul do Chile abriga uma flora milenar, que resiste às intempéries e ações humanas. O tronco apresenta 4 metros de largura, possibilitando a comparação com o pinheiro Califórnia Bristlecone ou Matusalém, de 4.853 anos, que era o mais antigo até então. 

Quantos anos tem o cipreste patagônico?

De acordo com as pesquisas, o cipreste patagônico tem cerca de 5.484 anos, quase 600 anos a mais de diferença do seu rival. Os resultados são aproximados porque o Alerce é tão grande que só permite a retirada de uma parte da estrutura para a avaliação.

A descoberta chamou a atenção da comunidade científica e elevou as iniciativas de preservação regional, em um esforço conjunto de universidades associada a políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente.

Gigante entre outras gigantes 

As árvores nunca deixam de crescer e são vegetais extremamente resistentes, principalmente quando se trata de sequóias.

Ao lado de um humano, parecem gigantes e quase mágicas, pela dimensão que acabam tomando. Apesar de ser uma atração turística nos parques, apenas 28% da floresta está de pé, devido à perda de vários hectares ao longo dos últimos anos. 

A visibilidade atribuída aos experimentos dos institutos de pesquisa possibilitou que os órgãos reguladores olhassem com mais seriedade para a crise climática. Com isso, espera-se que as organizações responsáveis reúnam esforços para manter o equilíbrio do ecossistema, do qual se beneficia os seres humanos. 




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