Se você já compartilhou o acesso à Netflix, provavelmente não vai ficar muito feliz com a notícia que está sendo comentada há alguns meses. A não ser que seja da mesma família, demais usuários de um mesmo perfil vão precisar pagar uma taxa a mais. A principal justificativa foi que essa flexibilização afetou negativamente a receita da empresa, reduzindo seu lucro.
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Criando planos mais acessíveis
A companhia procura estabelecer estratégias diferentes de acordo com o país, dada as regionalidades. No Brasil, o plano de R$ 18,90 é 27% mais barato do que o plano mais básico ofertado anteriormente. Contudo, são transmitidos anúncios, downloads não podem ser feitos e alguns filmes e séries sofrem determinadas restrições, diferente das outras assinaturas.
Quanto será cobrado por usuário?
Se mais de um usuário que não mora na mesma casa decidir utilizar a mesma conta, o responsável receberá uma taxa que varia de US$ 2,12 (R$ 11) a US$ 3 (R$ 15). Tanto no aplicativo, quanto no site, os desenvolvedores criaram mecanismos para monitorar o uso indevido dos recursos, garantindo que ninguém consiga burlar novamente as operações do sistema.
É preciso superar as críticas
Experiências com cobranças do ‘’Membro Extra’’ geraram várias reclamações na Costa Rica, Peru e Chile. Os usuários não entenderam precisamente o comunicado, além de terem considerado abusiva a iniciativa da Netflix. Nas redes sociais, muitos começaram a criticar e essa onda de indignação gerou uma saída de 1 milhão de assinantes no primeiro semestre de 2022.
As taxas de membro extra passarão a ser válidas a partir de 2023, com formas facilitadas para criar contas de uso pessoal. Um dos motivos pelos quais os produtores precisam de dinheiro é para investir no streaming de games e também dar continuidade a outras temporadas que estão sendo gravadas. É preciso esperar se a qualidade do portfólio do serviço vai conseguir superar o descontentamento dos consumidores.