Destaques do dia: Calendário do Auxílio Brasil é antecipado; Governo cogita pagar 13º aos beneficiários; Mercado eleva projeção para o PIB; IBGE prorroga coleta para o Censo 2022

Mudança no calendário e possibilidade de criação do 13º salário do Auxilio Brasil estão entre os principais assuntos do dia.



Mirando no segundo turno das eleições, o presidente Jair Bolsonaro tem apostado muitas de suas fichas no Auxílio Brasil. Além de antecipar o calendário de pagamento de outubro, fontes de bastidores afirmam que o governo pode criar o 13º salário para beneficiários do programa.

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Enquanto milhões de brasileiros acompanham a corrida presidencial, o IBGE tem enfrentado dificuldades para finalizar o Censo 2022. Em razão da falta de trabalhadores em alguns locais, o instituto anunciou que prorrogará a coleta de dados até dezembro.

Entre os assuntos em destaque nesta terça-feira, 4, veja também o novo aumento na projeção do mercado para o PIB do país. Confira mais detalhes a seguir.

Auxílio Brasil antecipado em outubro

O Ministério da Cidadania anunciou a antecipação do calendário de outubro do Auxílio Brasil. Os pagamentos começarão no próximo dia 11, e não no dia 18 como previsto até então.

A mudança nas datas foi confirmada mediante publicação no Diário Oficial da União e veio apenas um dia após o primeiro turno das eleições. O cronograma antecipado termina no próximo dia 25, o que significa que todos os beneficiários terão recebido os valores até o segundo turno das eleições.

A instrução normativa publicada pela pasta não altera as datas de pagamento de novembro e dezembro, mas a possibilidade não está descartada. A última antecipação do Auxílio Brasil ocorreu no mês de agosto.

Veja as novas datas de pagamento da próxima parcela benefício:

  • NIS final 1: 11 de outubro
  • NIS final 2: 13 de outubro
  • NIS final 3: 14 de outubro
  • NIS final 4: 17 de outubro
  • NIS final 5: 18 de outubro
  • NIS final 6: 19 de outubro
  • NIS final 7: 20 de outubro
  • NIS final 8: 21 de outubro
  • NIS final 9: 24 de outubro
  • NIS final 0: 25 de outubro

Bolsonaro pode criar 13º do Auxílio Brasil em 2023

O presidente Jair Bolsonaro pode criar o 13º salário do Auxílio Brasil a partir de 2023, segundo informações do portal R7. O abono, que poderá ser anunciado antes do segundo turno das eleições, será destinado às mulheres beneficiárias.

A estratégia utilizada pelo governo tem como objetivo ampliar a aceitação de Bolsonaro entre o eleitorado feminino, mais resistente à sua reeleição. Nesse sentido, ele deve explorar o programa para garantir novos votos do grupo.

Bolsonaro também prometeu que manterá o Auxílio Brasil em R$ 600 no próximo ano caso seja eleito. Apesar do compromisso, o aumento não consta no Projeto da Lei Orçamentária Anual (Ploa) apresentado ao Congresso Nacional em agosto.

De acordo com o presidente, os recursos para manutenção do benefício com valor mais alto virão da taxação de lucros e dividendos de contribuintes que ganham mais de R$ 400 mil por mês.

Mercado reajusta para cima projeção de alta do PIB de 2022 

O boletim Focus divulgado pelo Banco Central na última segunda-feira, 3, mostra que o mercado melhorou suas projeções de crescimento econômico em 2022. A nova previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano é de alta de 2,70%.

Esse é o 14º aumento consecutivo na estimativa, que há um mês estava em 2,26%. Para o próximo ano, o PIB esperado subiu para 0,53%, contra 0,47% um mês antes.

O relatório também traz uma queda na projeção para o crescimento da economia em 2024, de 1,75% para 1,70%. Já para 2025, a previsão segue sendo de 2%.

IBGE: Censo é prorrogado até dezembro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que as coletas do Censo Demográfico 2022 serão prorrogadas até o início de dezembro. A expectativa era que o levantamento de informações em campo seria encerrado no fim de outubro.

Segundo a entidade, a ampliação do prazo é resultado da dificuldade em encontrar trabalhadores em certos locais do país. Cerca de 95.448 recenseadores estão cadastrados atualmente, apenas 52,2% do total necessário.

“Praticamente metade do Censo feito nestes dois meses. Ou seja, a operação está atrasada. A gente estava esperando que fosse encerrar a operação agora na primeira semana de outubro”, disse Cimar Azeredo, diretor de Pesquisas do IBGE.

Aproximadamente 49% da população estimada do país foi recenseada até o dia 2 de outubro, um total de 104.445.750 pessoas em 36.567.808 domicílios. Em 2010, quando ocorreu o último Censo, o nível já havia chegado a 86,9% a essa altura da pesquisa.

No recorte por região, o Sudeste é o local onde o levantamento está mais avançado (42,0% da população). A lista segue com 27% no Nordeste; 14,3% no Sul; 8,9% no Norte e apenas 7,8% no Centro-Oeste.




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