A expressão “nome sujo” é usada para se referir às pessoas que ficam sem pagar por algum produto ou serviço por um longo período ou simplesmente abandonam a dívida. Com isso, o nome fica negativado nos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa, o SPC Brasil ou o Boa Vista SCPC. Mais de 61 milhões de brasileiros estão nessa situação.
Leia mais: Precisa renegociar suas dívidas? Campanha da Caixa dá até 90% de desconto
Quando uma empresa não recebe o pagamento, ela avisa ao órgão de proteção ao crédito que o cidadão não está cumprindo com o compromisso dele há algum tempo. A partir daí o Serasa, por exemplo, toma das devidas providências. Contudo o consumidor em débito tem que ser avisado antes que o nome seja negativado.
Nome sujo
Antes de ficar com o nome sujo, o cidadão é informado sobre o prazo que tem para resolver a pendência e não chegar a ficar na situação em questão. Quando a pessoa está negativada, ela fica impedida de conseguir crédito em bancos e outras instituições financeiras. Isto é, suas chances de conseguir um empréstimo ou cartão de crédito caem.
Toda dívida pode levar à negativação, mas é importante dizer que, para que o nome fique sujo no mercado, a pessoa precisa – antes de tudo – ser cobrada pelo valor que deixou de pagar. Sendo assim, não é uma situação automática.
Se depois de cobrada, ainda assim a pessoa não pagar os valores em aberto, a empresa pode procurar os órgãos de proteção ao crédito e só então registrar o caso. Após isso, ainda haverá mais uma notificação ao consumidor.
A empresa também pode acionar o cartório e informar o não pagamento da dívida. O próprio cartório fica responsável por comunicar a pendência para os órgãos, o que resulta na negativação.
Caso todas essas opções não mostrem nenhum resultado favorável, ou seja, não seja feita uma negociação ou o pagamento da dívida integral, a empresa pode entrar na Justiça contra o devedor. Dessa forma, nome da pessoa também é incluído nos órgãos de proteção ao crédito, o que o deixa negativado por tempo indeterminado.
Nas situações de cheque sem fundo, por exemplo, o cidadão também tem que ser notificado e poderá ficar com a dívida registrada. Além disso, ter participação em uma empresa que faliu é mais uma coisa que provoca o famoso “nome sujo” com base nos débitos que não foram pagos.
