Você há ouviu falar na “titã”? Caso não, saiba que estamos falando da nota de dinheiro mais valiosa do mundo, pois equivale a R$ 740 milhões na cotação atual. É tanto cuidado que com ela que a nota está guardada em um cofre do Banco da Inglaterra, em Londres. Saiba agora o que há de especial nela e entenda o valor da cédula.
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Nós estamos mencionando, é claro, a nota de £100 milhões que foi emitida pelo Banco da Inglaterra. Em reais, o valor equivale a cerca de R$ 740 milhões. É muito dinheiro! As suas medidas são 29,7cm por 21 cm e, como já era de se esperar, essa cédula valiosa não circula, mas tem grande importância em regular a economia.
Nota de R$ 740 milhões
A Irlanda do Norte e a Escócia emitem as próprias notas, que têm o mesmo valor da libra esterlina. Apesar disso, a emissão é feita por bancos diferentes. Para manter a cotação da libra esterlina, cada nota escocesa e norte-irlandesa impressa precisa ter um equivalente em libra depositada no Banco da Inglaterra.
Mas é claro que seria impraticável manter tantas dessas no banco para assegurar o lastro, não é mesmo? E é por essa razão que a titã foi criada em 1908. Como a cédula não está em circulação, é preciso visitar o museu do Banco da Inglaterra para ver de perto a nota que atualmente equivale a R$ 740 milhões.
As notas titãs e gigantes servem como lastro em libra esterlina. Há mais de 4 mil delas. O valor aproximado é de £8 bilhões, que é o mesmo que R$ 58 bilhões nos dias de hoje.
Quando se pensa na maior nota em circulação é mesmo preciso olhar para a Europa. Eles mantêm uma de 500 €, algo em torno de R$ 2.581,00 na cotação atual. Apesar de todo esse poder, ela é pouco usada. Foram raras as pessoas que encontraram uma dessas por aí. É o mesmo que acontece no Brasil com a nota de R$ 200.
A tendência é que seja cada vez mais difícil encontrar cédulas de alto valor, principalmente em nosso país, pois temos de levar em consideração a criminalidade e os riscos de circular com tanto dinheiro. Há ainda o crescimento dos pagamentos eletrônicos, que faz com que menos pessoas usem qualquer quantia em espécie.