No mais recente levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), publicado na sexta-feira, 21, o preço médio da gasolina subiu nas bombas pela segunda semana consecutiva, passando de R$ 4,86 para R$ 4,88, aumento de 0,41%. A quantia mais alta encontrada foi de R$ 6,99.
Leia mais: Por que a gasolina ficou mais cara mesmo sem reajuste da Petrobras?
Até então, os dados da ANP refletiam um cenário de estabilidade nos preços da gasolina no país, com semanas seguidas de queda. As razões para as baixas podem ser atribuídas à regra de limitação do ICMS nos estados e a redução no valor de venda do combustível para as refinarias pela Petrobras.
Etanol e diesel
Além da gasolina, o etanol também apresentou alta, por sua vez de 2,31%. O valor do produto foi de R$ 3,46 para R$ 3,54. Na comparação com o derivado do petróleo, esta já é a terceira semana consecutiva de alta para o produto.
O diesel também não passou batido da onda altas. Com crescimento de 1,22% no preço, o combustível subiu de R$ 6,51 para R$ 6,59. Esta, vale destacar, é a primeira alta registrada desde junho.
Aumento sem reajuste pela Petrobras
Os aumentos nos combustíveis pelo país não foram gerados por reajustes pela Petrobras. Especialistas da área explicam que a justificativa pode ser atribuída ao aumento do álcool anidro, que compõe em 27% a gasolina vendida nos postos. Essa subida então teria ocasionado essa alta.
O encerramento da safra de cana-de-açúcar acabou pressionando o preço do combustível. Além deste fator, a queda brusca na produção de petróleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) – responsável por fornecer a commodity para diferentes lugares do mundo – acabou dificultando o acesso do produto e, logo, fazendo o preço do barril subir no mercado internacional.
