Durante a madrugada desta sexta-feira, 21, um vórtice ciclônico acabou se formando entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai. Uma espiral de nuvens girando em sentido horário, que pode ser vista em imagens de satélite na área do estado gaúcho, aponta para característica de sistemas ciclônicos, com centros de baixa pressão.
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O fenômeno, que vem associado a uma frente fria, promete abaixar as temperaturas em outras regiões do Brasil, como nos estados de São Paulo, Leste do Paraná, parte do Triângulo Mineiro e de Goiás. Além disso, temporais podem ocorrer no Mato Grosso do Sul.
Mudança climática inesperada
Desde ontem, o tempo tem sido de nebulosidade e de chuva em boa parte do Rio Grande do Sul. O volume de água está distribuído de diferentes formas, com incidência de chuva mais forte apenas em alguns locais, mais precisamente em regiões que fazem fronteira com o Uruguai.
Sobre a força de destruição do ciclone, meteorologistas enfatizam que o fenômeno não é intenso e não provoca riscos à população. Segundo eles, sistemas ciclônicos desse tipo são comuns no clima brasileiro. A única diferença deste último na comparação com os demais é que ele se formou sobre o continente na altura do Rio Grande do Sul.
O que esperar do clima com a chegada do ciclone?
De modo geral, ciclones ou vórtices ciclônicos trazem geralmente vento ou, quando a pressão é maior, fortes rajadas de vento por horas seguidas. Fato que não se aplica ao novo ciclone formado no Sul do país.
Neste caso, a previsão em boa parte do RS será de vento fraco ou moderado nesta sexta-feira. A velocidade das rajadas devem ficar entre 30 km/ou 40 km/h em boa parte das cidades gaúchas. Podem haver pancadas de chuvas devido a passagem do vórtice no do Sistema Oeste.
Portanto, os impactos maiores com a chegada do ciclone são chuvas e ventos mais relevantes, com possibilidade de rajadas em certos momentos. Mas nada que cause transtornos ou riscos significativos.