Com a lamentável morte da Rainha Elizabeth II, que ficou anos no poder de forma representativa, o Rei Charles III assumiu o trono. Ao mudar a linha sucessória, outros cargos também passam por mudanças. No lugar de Charles, por exemplo, entra o Príncipe William, assumindo o Ducado de Cornualha.
Veja também: Depois da morte da rainha Elizabeth, Google Maps toma atitude polêmica
Dessa forma, bilhões são passados entre dinastias, mantendo a importância simbólica da monarquia em relevante destaque.
O que compõe a riqueza do rei britânico?
O Ducado de Lancaster, agora nas mãos do Rei Charles, reúne um polo comercial, residencial e que abriga atividades agrícolas. Jóias, obras de arte e outros objetos passam a pertencer ao monarca, ainda que grande parte da renda anual seja retida do Tesouro do Reino Unido, equivalente a 15% do montante total, que contabiliza impostos e outras arrecadações. O valor médio é de 425 milhões de euros por ano, aproximadamente 2,1 bilhões de reais.
Afastando-se das questões políticas
Apesar de se manter parcialmente com a receita do dinheiro público, dado que os cidadãos britânicos pagam impostos e taxas de serviço, a monarquia é mais uma formalidade simbólica do que um conglomerado político. Aos poucos, Elizabeth foi se afastando da diplomacia, deixando a cargo do primeiro ministro essas responsabilidades. Suas aparições públicas eram extremamente estéticas, até mesmo para poupar o núcleo principal das polêmicas da mídia.
Lucrando a partir da importância histórica
Outra forma de lucrar que é explorada pelos familiares é o arrendamento da propriedade para eventos e disputas de cricket. Parte do local recebe abertamente empreendimentos, desde que cumpram as regras estabelecidas. Magnatas que pertencem à classe mais rica da Inglaterra aproveitam para ficar perto das construções palacianas, independente dos altos valores cobrados. Portanto, o valor cultural do ambiente monárquico é o principal fator ligado à sua sobrevivência financeira.