Banana e castanha-do-pará são radioativos? Entenda a polêmica

A quantidade de radiação encontrada na banana e na castanha-do-pará pode ser considerada perigosa? Entenda a polêmica.



Alguns alimentos contêm pequenas quantidades de elementos radioativos. Os alimentos podem ganhar essa radioatividade de algumas maneiras. Entre elas estão:

Absorção: as raízes das plantas absorvem radionuclídeos do solo.

Deposição: partículas radioativas no ar se depositam nas culturas.

Bioacumulação: os radionuclídeos se acumulam em animais que ingerem plantas, alimentos ou água contendo material radioativo.

Os exemplos mais conhecidos de radionuclídeos de ocorrência natural em alimentos são bananas e castanhas-do-pará. As bananas têm naturalmente altos níveis de potássio e uma pequena fração de todo o potássio é radioativa.

Cada banana pode emitir 0,01 milirem (0,1 microsieverts) de radiação. Esta é uma quantidade muito pequena de radiação. Para colocar isso em contexto, você precisaria comer cerca de 100 bananas para receber a mesma quantidade de exposição à radiação que recebe todos os dias no Brasil da radiação natural no meio ambiente.

Como as bananas, as castanhas-do-pará contêm potássio, mas também contêm uma pequena quantidade de rádio que é retirada do solo em que são cultivadas.

A radiação natural nos alimentos não deve ser confundida com a irradiação dos alimentos. A irradiação de alimentos é um processo que usa radiação ionizante para prevenir doenças transmitidas por alimentos (“intoxicação alimentar”) e deterioração de alimentos.

Os alimentos são passados ​​por um feixe de radiação – como uma grande lanterna – para matar bactérias, fungos e outras pragas nos alimentos. O alimento irradiado não entra em contato com materiais radioativos, e a irradiação do alimento não torna o alimento radioativo.




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