A Caixa Econômica Federal divulgou um balanço informando que 10 milhões de trabalhadores não sacaram R$ 23 bilhões em recursos, mas ainda podem. O montante é referente às cotas do PIS/Pasep, liberadas em agosto de 2019.
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Em 2020, o saldo do extinto Fundo PIS/Pasep foi transferido para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Desde então, a instituição bancária administra o dinheiro dos cidadãos que ainda não solicitaram o resgate.
Pode realizar o saque o trabalhador que atuou com carteira assinada em uma empresa privada ou no setor público entre 1971 e 4 de outubro de 1988. O resgate é feito por meio dos canais digitais ou nas agências físicas do banco.
De acordo com a Caixa, cerca de R$ 493 milhões foram pagos a 340 mil cidadãos desde julho deste ano, incluindo os valores retirados por dependentes e herdeiros de cotistas falecidos.
Como sacar o PIS/Pasep
O interessado deve baixar o aplicativo FGTS e clicar na mensagem “Você possui saque disponível”. Depois é só escolher a opção “Solicitar o saque do PIS/Pasep” e informar se prefere crédito em conta ou saque presencial.
A operação é totalmente gratuita e a transferência é feita para qualquer conta bancária escolhida pelo trabalhador. Para valores abaixo de R$ 3 mil, o resgate pode ser realizado em lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e terminais de autoatendimento.
Valores acima de R$ 3 mil só são liberados nas agências da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação com foto.
Trabalhado falecido
Caso o cotista já tenha falecido, seus herdeiros e dependentes ficam autorizados a sacar as cotas do PIS/Pasep. Neste caso, basta apresentar uma certidão de óbito e outro documento que comprove que é dependente ou herdeiro do trabalhador.
A solicitação está disponível no FGTS, opção “Outras situações de saque e PIS/Pasep – Falecimento do trabalhador”. Depois de enviar os documentos solicitados, é só confirmar o pedido.