Destaques do dia: Caixa confirma retorno do consignado para Auxílio Brasil; Aumento do limite do MEI tem novo avanço; Economia espera PIB maior em 2023; Cesta básica recua 2,26%

Novas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e aumento do limite do MEI estão entre os assuntos desta quinta, 10.



A Caixa Econômica Federal anunciou que voltará a oferecer empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil nos próximos dias. As operações do crédito foram suspensas pelo banco no dia 1º de novembro.

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Já o Ministério da Economia passou a esperar um crescimento maior para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023. Ainda no campo da economia, a cesta básica composta exclusivamente por alimentos registrou queda de 2,26% em outubro.

Veja ainda nos destaques desta quinta-feira, 10, que o projeto para aumento do limite de faturamento dos microempreendedor individual (MEI) avançou na Câmara dos Deputados.

Volta do consignado para Auxílio Brasil

A oferta de empréstimo consignado para Auxílio Brasil suspensas desde o dia 1º de novembro será retomada pela Caixa Econômica Federal. O anúncio foi feito quarta-feira, 9, pela presidente da instituição, Daniella Marques.

“Boa parte do crédito tomado por esse público é para pagar dívida de custo mais alto. Estamos reduzindo as despesas com juros dessas famílias”, disse a executiva.

Marques afirmou que não acredita que o produto tenha caráter eleitoreiro e que a suspensão ocorreu apenas para que a Dataprev, empresa de tecnologia do governo, pudesse processar os dados dos beneficiários.

O crédito consignado para Auxílio Brasil foi regulamentado pelo governo federal em outubro. As regras determinam que o beneficiário pode comprometer até 40% do valor do benefício com o empréstimo, que tem taxas de juros de até 3,5% ao mês e prazo de pagamento de até 24 meses.

Projeto que eleva limite de faturamento do MEI avança

O senador Jayme Jayme Campos (União) anunciou ontem que o projeto de lei que aumenta o teto de faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) para R$ 130 mil avançou na Câmara dos Deputados. Hoje, o limite é de R$ 81 mil por ano.

“Nossa proposta ajuda a pessoa que já está enquadrada como MEI e vislumbra a possibilidade de ampliação de sua atividade econômica, bem como possibilita que maior número de pessoas possa aderir a um modelo que claramente beneficia a economia brasileira”, disse o senador, que é autor do texto.

Também estão previstas mudanças em outras categorias do Simples Nacional. “De acordo com o texto formatado pelos deputados na CCJC, os limites de faturamento anual passam a ser para o MEI, dos R$ 81 mil atuais para R$ 144 mil; para a microempresa, de R$ 360 mil para R$ 869 mil; para a empresa de pequeno porte, de R$ 4,8 milhões para R$ 8,6 milhões”, detalhou.

“Os valores deverão vigorar a partir de 2023, observando-se que há 16 anos não eram corrigidos pela inflação”, completou o senador.

A proposta também autoriza o MEI a contratar até dois funcionários, enquanto atualmente é permitido apenas um. A proposta já foi aprovada no Senado e segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Economia eleva projeção do PIB

O Ministério da Economia passou a prever um crescimento maior para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2023. A nova expectativa é de crescimento entre 1,4% e 2,9% no ano que vem, enquanto o Orçamento enviado pelo governo em agosto aponta um aumento de 2,5%.

Segundo a pasta, o reajuste é resultado de um salto estrutural da economia superior ao observado no passado recente. Já o intervalo significativo deve-se ao “grande desafio” de prever a atividade econômica, justificou a Economia.

No último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, especialistas passaram a prever alta de 0,70% no PIB de 2023. O percentual representa aumento em relação à projeção anterior, de 0,64%.

Alimentos da cesta básica ficam mais baratos em outubro

A cesta básica composta exclusivamente por alimentos teve queda de 2,26% em outubro, mostra o levantamento Abrasmercado. O indicador da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) mede a variação de preços de uma série de produtos, incluindo gêneros alimentícios, nos supermercados do país.

Com o recuo, o preço médio da cesta foi de R$ 326,96 em setembro para R$ 319,57 no mês passado. Algumas das quedas mais importantes ocorreram no leite longa vida (-9,91%), óleo de soja (-3,71%), feijão (-3,43%). carne (-0,93%), açúcar (-0,83%) e arroz (-0,53%).

Já a batata disparou 20,11%, enquanto o tomate subiu 6,25% e a cebola ficou 5,86% mais cara. A Cesta Abrasmercado é composta por 35 produtos de largo consumo, incluindo alimentos, bebidas, produtos de limpeza e itens de higiene e beleza.

No recorte por região, a maior queda ocorreu no Sul (-0,39%), onde a cesta geral passou de R$ 850 para R$ 846,65 em um mês. O recuo foi 0,38% de Sudeste, 0,26% no Centro-Oeste e 0,09% no Nordeste. No Norte, houve alta de 0,40%, para R$ 821,32




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