Quando você quer saber se um produto é bom e confiável, certamente deve buscar um selinho que fica fixado nele. Trata-se do selo de qualidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Contudo, existem alguns especialistas em automobilismo que têm certa ressalva com o que o instituto afirma sobre os pneus dos carros.
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Entenda o que você não sabe sobre os pneus do carro
Uma das ressalvas comentadas acima está na homologação do Inmetro sobre os pneus remoldados. Em países de primeiro mundo, essa é uma prática fora de cogitação e o motivo se mostra bastante simples: segurança. Isso quer dizer que em países mais desenvolvidos, o pneu remoldado (ou apenas “remolde”) não é comercializado oficialmente, pois oferece riscos aos ocupantes do veículo.
No entanto, existe outra coisa que o Inmetro não fala sobre os pneus e é algo que todos querem saber. Recentemente, o instituto lançou um balanço destacando a avaliação de alguns pneus. A etiqueta de avaliação conta com três fatores:
- Nível de ruído;
- Nível de aderência ao piso molhado;
- Resistência ao rolamento.
Claro, todos esses aspectos são importantes, mas como bem destaca Boris Feldman em sua coluna no site Vrum, faltou um fator decisivo. Há um ponto que todos os consumidores querem saber sobre os pneus, mas que o Inmetro não revelou.
Qual é a durabilidade de um pneu?
O quesito que faltou avaliar foi a durabilidade de um pneu. Todo mundo quer saber quanto tempo durará um pneu novo rodando no veículo em condições normais. Provavelmente é uma maneira de não complicar muito a vida do fabricante, já que atestar a durabilidade precisamente pode não ser tão simples ou até tão “agradável”.
No entanto, alguns pneus que são exportados tem uma marca chamada “Treadwear”. Procure por esse sele e saiba que ele avalia o produto em uma escala de 60 a 600. Quanto mais alto for o número, maior será a durabilidade dele, mas isso você só vai encontrar nos pneus de exportação.
