De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço da gasolina comercializada nos postos voltou a subir pela quarta semana consecutiva. Os números foram divulgados na última segunda-feira, 7.
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O valor médio nacional subiu de R$ 4,91 para R$ 4,98, alta de 1,4%. O valor máximo encontrado nos postos na semana passada atingiu o patamar de R$ 6,99. Mas não foi apenas o derivado do petróleo que viu os preços subirem nas bombas mais uma vez.
No caso do diesel, também houve aumento no preço médio cobrado pelo litro, que passou de R$ 6,56 para R$ 6,58 na última semana, alta de 0,3%. A oscilação vem na esteira da última queda registrada anteriormente.
Já em relação ao etanol, a média do litro passou de R$ 3,63 para R$ 3,70, uma escalada de 1,9%, a maior da semana entre os produtos. Este também foi o quinto aumento no preço do biocombustível.
Preços dos combustíveis devem continuar subindo?
Apesar da política de redução do ICMS e do corte de impostos federais, a redução no preço médio da gasolina poderá não se manter no médio e longo prazo.
Isso porque a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) reportou que existe uma defasagem de 3% no preço médio da gasolina nas refinarias em comparação com a política de paridade de importação. Sobre o diesel, essa defasagem é ainda maior, em torno de 8%.
Apesar de não repassar esses aumentos às distribuidoras, é de se aguardar que, em algum momento, a Petrobras volte a realizar o repasse dessas diferenças de preços. Tal feito acarretará no aumento da gasolina e do diesel nas bombas de abastecimento de todo o país.