A Petrobras anunciou na semana passada um novo corte nos preços do gás de cozinha vendido em suas refinarias. Com a queda nos custos para as distribuidoras, o impacto positivo também deverá ser sentido pelo consumidor.
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A redução foi de 5,3% no GLP (gás liquefeito de petróleo), para R$ 3,58 o quilo (-R$ 0,20 por quilo). Considerando o tradicional botijão de 13 quilos voltado para consumo residencial, o corte foi de R$ 46,59 para as revendedoras.
Atualmente, o valor do gás de cozinha é composto da seguinte maneira: 44,8% da Petrobras; 44,7% de distribuição e revenda e 10,5% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
De acordo com dados da pesquisa de preços da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o botijão de 13 quilos era vendido a R$ 110,42 na média nacional na semana terminada em 12 de novembro. Em relação à semana anterior, houve alta de 0,5%.
O último corte no preço do GLP realizado pela Petrobras ocorreu em 9 de abril, quando o quilo passou de R$ 4,48 para R$ 4,23.
O que influencia no preço?
Existe uma série de fatores que influenciam no preço que chega ao consumidor final. Primeiro, a atual política da estatal atrela os valores praticados em suas refinarias à cotação do petróleo no exterior.
Segundo a empresa, a nova redução “é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Outro evento importante que refletiu no gás e outros combustíveis nos últimos meses é a guerra entre Rússia e Ucrânia. As sanções aos russos elevaram o preço dos derivados de petróleo no mercado internacional, refletindo no cenário doméstico brasileiro.