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Quase R$ 7: novo preço da gasolina CHOCA motoristas pelo Brasil

Condutores se depararam com aumentos nas bombas, o que pode vir a ser frequente em razão da alta defasagem pela Petrobras.



Motoristas que foram abastecer o carro no começo desta semana se depararam com a nova leva de aumentos nos preços dos combustíveis, em especial a gasolina. O derivado do petróleo voltou a subir pela quarta semana consecutiva, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) da última segunda-feira, 7.

No geral, o valor do preço médio oscilou de R$ 4,91 para R$ 4,98. A subida representa uma alta de 1,4%, com as cifras em R$ 6,99, quase próximo dos R$ 7 de alguns meses atrás. Mas o combustível não foi único a apresentar aumentos.

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No caso do etanol, o litro também subiu, inclusive sendo a maior escalada da média de preços, avanço de 1,9% na semana. O preço médio do produto passou de R$ 3,63 para R$ 3,70. Esta foi quinta alta consecutiva do hidratado nos últimos meses.

Por fim, o diesel também não escapou dos aumentos. O produto subiu 0,3% nas bombas dos postos, indo de R$ 6,56 para R$ 6,58. Um fato curioso é que o produto havia apresentado leve queda na semana anterior.

Por que o preço da gasolina está oscilando tanto?

Até junho, os brasileiros se deparavam com preços da gasolina acima dos R$ 7, dependendo da localidade, o valor chegava a R$ 8. As cifras bateram recordes nominais nunca antes visto desde 2004, quando a ANP começou a fazer esse tipo de levantamento.

E para conter essa alta, o Congresso Nacional aprovou uma emenda à Constituição Federal que fixa um limite entre 17% e 18% no Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aplicado sobre os combustíveis e outros setores, a exemplo, o da energia elétrica.

Associada ao corte de gastos de impostos federais, a medida fez o preço da gasolina cair nas bombas, indo para o patamar de R$ 5. No entanto, opositores do governo disseram que a medida seria ineficaz a médio prazo, e que ficaria difícil segurar os preços por muito tempo.

Preços podem voltar a subir

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), atualmente, existe uma defasagem de 3% entre o preço da gasolina encontrado nas refinarias e a paridade de importação. Os reajustes estão sendo segurados pela Petrobras que, por mais de 60 dias, não realiza a atualização.

O resultado desse cenário pode ser uma alta de preços ainda maior e de forma abrupta caso a petroleira decida fazer o repasse dessas defasagens. No diesel, por exemplo, ela chega a 8%. Isso inevitavelmente fará os preços dos combustíveis subirem automaticamente.




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