Após doar R$ 70 milhões à Universal, Faraó dos Bitcoins quer dinheiro de volta

O Faraó dos Bitcoins está preso desde 2021. Ele quer de volta todo o dinheiro que doou para a Igreja Universal. Entenda o motivo da confusão.



O homem conhecido como o “Faraó dos Bitcoins” entrou com um processo na Justiça contra a Igreja Universal. Ele decidiu que quer de volta mais de R$ 70 milhões que foram doados por ele à igreja. Gladson Acácio do Santos alega no processo que a igreja demonstrou ingratidão.

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Gladson está preso desde 2021 por meio da Operação Kriptos. O Faraó dos Bitcoins foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de liderar uma organização criminosa responsável por um esquema milionário de pirâmide financeira no Brasil.

Faraó dos Bitcoins alega ingratidão e quer dinheiro de volta

Gladson segue preso e agora decidiu entrar com a ação contra a Igreja Universal. Ele quer de volta todo o dinheiro que foi doado a igreja de Edir Macedo entre os anos de 2020 e 2021.

As doações pessoais foram no valor de R$ 12,5 milhões. Isso sem contar a quantia ainda maior, de mais R$ 60 milhões por meio da empresa dele.

No processo, o Faraó dos Bitcoins disse que pastores da Igreja Universal e até mesmo o próprio Edir Macedo falaram mal dele em relação aos investimentos que fez em bitcoins.

Ele não gostou das críticas e quer todo o dinheiro de volta. Em processo, Gladson diz que representantes da Igreja Universal disseram que o bitcoin é um “negócio do diabo”.

Apesar disso, a igreja aceitou valores milionários. Para ter todo o dinheiro doado de volta, o Faraó dos Bitcoins recorreu a legislação. O Código Civil Brasileiro diz que as doações podem ser revogadas por motivos de ingratidão.

Além disso, outro detalhe é que a calúnia pode ser considerada no processo como ingratidão. Por isso, além dos mais de R$ 70 milhões de volta, Gladson também pede uma indenização no valor de R$ 200 mil por calúnia e difamação cometidos por membros da Igreja Universal. Por enquanto, a Igreja ainda não comentou sobre o processo.




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