Depois de um dezembro molhado, o mês de janeiro deve ser de menos chuva em parte do Brasil. A previsão é de quantidades abaixo da média em algumas regiões do mapa. Vai chover menos no Centro-Oeste e também no Sudeste do país.
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A notícia desagrada os produtores de soja de algumas regiões, que devem sofrer com a falta de chuva em janeiro, abaixo das médias de costume. Principalmente em Mato Grosso. No primeiro mês do ano, a previsão é de mais água no extremo Norte brasileiro e no Sul do país.
Menos chuva em janeiro
Em dezembro, em grande parte do Brasil Central, as chuvas já estão abaixo da média, situação que deve se manter também no primeiro mês de 2023.
Neste ano de 2022, a primavera tem pela terceira vez a influência do fenômeno La Niña, que mexeu com o clima no Brasil e trouxe mais preocupação para os produtores do Sul do país, com impacto na cultura de milho.
Janeiro também deve ser diferente, com possibilidade de precipitações em volumes muito abaixo da média histórica para o mês, realidade que muda a depender de cada região do país.
Por exemplo, no Sudeste e Centro-Oeste, a previsão para o mês de janeiro é de chuvas bem abaixo da média do mês. Por outro lado, outras partes do mapa vão registrar mais precipitações. A região Sul do Brasil deve ser beneficiada com mais chuva em janeiro.
As mudanças nas condições climáticas para o mês sofrem o impacto do Atlântico Sul, que está mais quente que o normal. Esse cenário possibilita a formação de mais instabilidades e mais chuva nessa parte do Brasil, ao contrário do que está previsto para outras regiões em janeiro.
A previsão é que o primeiro mês de 2023 registre acumulado de água de 10 a 25 milímetros a mais que a média histórica para o período no Sul. Mas no extremo Norte, a previsão é de excesso de 25 a 50 milímetros no mês.
