Paulo Guedes tem seu último compromisso oficial como ministro da Economia nesta sexta-feira (16). Ele entrará de férias na segunda-feira (19) e ficará ausente até o início do ano, quando assume o novo governo eleito.
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Entretanto, o compromisso de hoje não consta na agenda do ministro divulgada diariamente pelo Ministério. Quem fica em seu lugar no comando da pasta por esses dias é Marcelo Guaranys, o número dois da pasta.
No governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quem assumirá a pasta será Fernando Haddad, que já se encontrou com Guedes esta semana, na terça-feira (13). No novo governo, a pasta da Economia deve ser desmembrada em três ministérios: Economia (ou Fazenda), Planejamento e, por fim, Indústria e Comércio Exterior.
Se a nova estrutura, que por enquanto é apenas uma intenção, se confirmar, a configuração será a mesma dos dois primeiros mandatos de Lula (2003 a 2010).
Paulo Guedes receberá dias que faltam
O ministro não irá tirar todos os dias que tem direito. Com isso, ele deve receber pelos 15 de descanso que não serão usufruídos, além das férias acumuladas no cargo em anos anteriores.
Com a saída do cargo após a posse do novo governo, Guedes também tem direito a um salário de R$ 31 mil por seis meses. Isso porque o período é previsto e necessário para a chamada quarentena de transição no alto escalão da Economia.
Com a quarentena, Guedes também não poderá ocupar postos privados e usufruir de informações privilegiadas que ainda possuem muito impacto no país.
Assim, após o período ele poderá retornar às atividades na iniciativa privada, se assim quiser. No entanto, talvez isso não aconteça: Paulo Guedes recebeu convite do governador eleito por São Paulo, Tarcísio de Freitas, para assumir a Secretaria da Fazenda no estado.
