Qual o impacto do valor pago pelas distribuidoras de combustíveis no preço final que o consumidor paga nos postos? Segundo levantamento do IPTL (Índice de Preços Ticket Log), a redução de 6,10% no preço da gasolina no repasse às refinarias teve um resultado muito mais singelo nas bombas. Mesmo 9 dias depois, a gasolina recua 0,13%, em média, no país.
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A redução está valendo desde o dia 7 de dezembro, quando a Petrobras iniciou o novo preço.
“Já quando analisamos o fechamento da primeira quinzena de dezembro do IPTL, em que o combustível fechou a R$ 5,32, percebemos que, no consolidado do período, a redução foi ainda menor, de 0,09%, se comparado com novembro”, afirma Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Gasolina recua, mas não em todos os estados
Na análise por região, apenas as regiões Nordeste e Centro-Oeste registraram recuo no preço médio da gasolina, de 0,65% e 0,64%, fechando a R$ 5,33 e R$ 5,28, respectivamente.
Já a região Sudeste, mesmo com aumento de 0,21%, teve a gasolina com o preço médio mais baixo na bomba: R$ 5,14. Por sua vez, o mais alto ficou com a região Norte, a R$ 5,52 e aumento de 0,73%, o mais expressivo entre todas as regiões.
Preço médio da gasolina por estado
No recorte por estado, a análise aponta que o preço médio da gasolina ficou mais barato em 11 deles. O destaque fica com a Bahia, onde o combustível caiu 4,23%, fechando a R$ 5,44 no período e, também, para Sergipe, com redução de 2,94% e preço médio de R$ 5,14.
O Distrito Federal também se destacou, com o combustível a R$ 4,20 e redução de 2,29% em relação a novembro.
Rio Grande do Sul teve recuo mais leve, mas ainda ficou abaixo dos R$ 5, com queda de 0,74% e preço médio de R$ 4,98.
Roraima foi o estado com o preço médio mais alto em comercialização (R$ 5,89) e o Amazonas foi o que registrou aumento mais expressivo (4,49%), passando de R$ 5,07 para R$ 5,30.
