A Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), que representa os mais de 40 mil postos de combustíveis no Brasil se posicionou contra a volta do PIS e Cofins em combustíveis.
Leia também: Gasolina mais cara! Haddad afirma que não renovará isenção de impostos
Na quarta-feira (28), foi anunciado que o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pediu que o atual governo de Jair Bolsonaro (PL) não prorrogue a isenção dos impostos para o próximo ano.
Segundo consta, isso irá permitir que o próximo governo tome uma decisão sobre o tema com mais calma. Os impostos foram zerados de março até o dia 31 de dezembro de 2022, com o objetivo de conter a escalada do preço de combustíveis como o diesel e a gasolina.
Postos são contra a volta do PIS e Cofins em combustíveis
Em nota, a Fecombustíveis disse que a volta dos impostos deve impactar o preço de todos os combustíveis na bomba, prejudicando “toda a sociedade, bem como os 42 mil postos do país”.
Segundo cálculos do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), a volta dos tributos pode fazer o preço da gasolina subir R$ 0,69 por litro, o do diesel R$ 0,33, e o do etanol R$ 0,26. O preço do gás de botijão também deve ser afetado.
Ainda na nota, a entidade defendeu uma tributação monofásica sobre os combustíveis. “Além de simplificar, não cria distorções e combate a sonegação fiscal e a competição desleal nas fronteiras entre os Estados”, argumentou a Fecombustíveis.