Muitas pessoas não sabem, mas existe um grande mercado no qual algumas moedas e cédulas específicas podem valer para certos grupos muito mais do que o seu valor de impressão demanda. Esse é o caso de uma moeda de R$ 1 muito única, que pode ser vendida por um número muito maior. Algo assim é pago pelos colecionadores de moedas.
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O item em questão é a “moeda da bandeira”, como ficou conhecida popularmente no mercado numismático. Ela foi produzida pelo Banco Central em 2012, em comemoração a passagem da bandeira referente as Olimpíadas do Rio de Janeiro. O intuito era celebrar a entrega de Londres para a cidade do Rio. Apenas dois milhões delas foram feitas.
Sendo assim, a bandeira conta com o símbolo das Olimpíadas como figura central e tem “Brasil” escrito em cima da ilustração. Além disso, a frase “Entrega da Bandeira Olímpica” está escrita em sua parte superior enquanto a parte inferior conta com a presença do escrito “Londres 2012 – Rio 2016”.
Critérios que valorizam uma moeda
Além de ser parte de uma edição comemorativa, como por ser a moeda da bandeira, outros fatores também são levados em consideração para tornar a peça em um item valioso do mercado. Sendo assim, é preciso considerar três principais pontos que valorizam um item como esse: o tempo, a conservação e seu período de circulação.
Dessa forma, quanto mais antiga for a moeda, maior será o seu valor. Isso devido ao fato de os colecionadores procurarem por itens que representam o passado. Além disso, vale ressaltar que quanto mais tempo se passa desde a emissão original da moeda ou cédula, mais ela deixa de circular entre as pessoas e passa a se tornar rara.
Ademais, o estado de conservação também faz diferença ao estabelecer o valor cobrado.
Uma moeda que esteja conservada e com poucos sinais de uso valerá mais do que as que estejam danificadas de algum modo; no entanto, aquelas que exibem defeitos em suas emissões originais são muito valiosas justamente por estarem vindo de lotes descartados pelo Banco Central.
O tempo de circulação da moeda no país também é levado em consideração. Isso porque se a moeda tiver ficado pouco tempo presente no mercado, é provável que poucos exemplares sejam encontrados e ela seja mais valorizada.