Apelidado como Rei do Futebol, Pelé faleceu nesta quinta-feira (29) aos 82 anos, após uma intensa luta contra um câncer de cólon. O titulo de melhor do mundo não foi dado a Pelé por acaso: o jogador acumulou três copas do mundo, duas Libertadores da América, dois Mundiais de Clubes, hexacampeão brasileiro e outras conquistas.
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Dessa forma, seu sucesso dentro de campo sempre foi acompanhado por algumas polêmicas fora dele. Dentre as mais conhecidas pelo público, estão suas críticas ao seu principal rival, Maradona. Após ser comparado com o argentino, Pelé afirmou que Maradona precisava pedir autorização para diversos jogadores brasileiros antes de ser comparado a ele, como Sócrates, Romário, entre outros.
Recentemente, Pelé chegou a comparar Messi com Maradona, argumentando que Neymar poderia se tornar um jogador melhor que os dois. “O Maradona só jogava com a perna esquerda e não era muito forte de cabeça. O Messi é mais ou menos uma cópia dele. O Neymar pode vir a ser melhor que os dois”, afirmou.
Regime militar e seu talento como jogador
Após defender o Brasil nas Copas de 1958, 1962, 1966 e 1970, Pelé esclareceu que não participou da competição em 1974 devido ao regime militar. “Muita gente não sabe, mas não joguei em 1974 por desgosto em relação ao regime político do país. Era a época da ditadura”, disse o craque.
No entanto, Pelé sempre esteve ciente do talento que possuía com o futebol. O Rei comentou, por diversas vezes, sobre suas habilidades e sobre a dificuldade que há para nascer outro atleta como ele.
“Tentam encontrar um novo Pelé, mas isso ninguém pode ser. Como na música, em que só existe um Frank Sinatra e um Beethoven, ou nas artes, com um único Michelangelo, no futebol, só há um Pelé.”
Por fim, mesmo afastado dos campos, Pelé sempre comentou sobre o futebol brasileiro. Assim, em 2004, ele foi criticado por dirigentes de clubes devido a “Lei Pelé”. Em resposta às críticas, o astro afirmou que “os caras roubam os clubes, acabam com o dinheiro, e vêm botar a culpa na Lei Pelé”.
