scorecardresearch ghost pixel



Valor de R$ 2 mil: conheça o polêmico ‘Bolsa Arma’ aprovado por deputados

Segundo o relator do projeto, Major Araújo (PL), intuito do auxílio é ofertar segurança para as mulheres vítimas de violência doméstica.



Os deputados da Assembleia Legislativa de Goiás aprovaram nesta terça (13), um projeto que propõe a “Bolsa Arma” para as mulheres vítimas de violência. Com isso, o intuito é ofertar R$ 2 mil para que essas mulheres possam comprar suas próprias armas de fogo. O Projeto de Lei foi proposto pelo parlamentar Major Araújo (PL), em 2020.

Leia mais: Se Bolsonaro não passar a faixa presidencial a Lula, o que acontece?

A medida já teve duas votações favoráveis na Assembleia seguindo agora para a sanção ou veto do governador do estado, Ronaldo Caiado (União Brasil). Contudo, membros do Palácio das Esmeraldas acreditam que o governador irá vetar a proposta, uma vez que o projeto pode conter “um caminhão de vícios”.

Como funcionaria o Bolsa Arma?

Segundo o texto do projeto, o auxílio para a compra da arma seria feito por meio de uma parcela única. Sendo assim, o valor pode ser solicitado por mulheres que sofrerem violência doméstica ou violência por ser mulher, com indiciamento do agressor.

Ademais, as solicitantes também precisam atender a outros requisitos para entrar com a solicitação do Bolsa Arma, caso o projeto seja sancionado. Dessa forma, dentre os demais requisitos, estão:

  • Ser moradora no estado de Goiás há pelo menos três anos, com comprovação via documentos;
  • Possuir 21 anos ou mais;
  • Não ter passagem pela polícia por prática de crimes;
  • Possuir preparo para manuseio de armas de fogo, além da habilitação em tiro;
  • Comprovar saúde psicológica e psiquiátrica;
  • Não ter outras armas de fogo registradas em seu nome.

Por fim, ao cumprir com os requisitos solicitados, a mulher receberá um auxílio de R$ 2 mil para conseguir adquirir sua própria arma de fogo. Assim, o autor da proposta acredita que esta é uma forma da vítima se sentir mais segura frente ao seu agressor. “É uma medida extrema. Seria desnecessário se as medidas adotadas até hoje tivessem eficácia”, afirmou Major Araújo.




Voltar ao topo

Deixe um comentário