A Netflix está estudando a possibilidade de banir 100 milhões de contas na plataforma, com o intuito de acabar com a prática de compartilhamento de senhas entre clientes. A medida já foi testada em alguns países, com a possibilidade de se tornar uma atitude global.
Leia mais: Calma aí, Netflix: streaming chega com tudo e anuncia 49 filmes para 2023.
No entanto, mesmo com a firmeza da decisão, o compartilhamento de senhas sempre foi algo proibido nas regras de contrato da plataforma de streaming. Porém nem mesmo o antigo CEO da empresa, Reed Hastings, era a favor da decisão e permitia a prática de forma livre.
Dessa forma, caso a medida seva levada em frente, a ação irá tirar grande parte do público que a plataforma possui. Atualmente, 231 milhões de pessoas assinam a Netflix em todo mundo. Sendo assim, a empresa tem a consciência da queda de assinantes, porém acredita que os assinantes banidos voltarão a assinar a plataforma pouco tempo após a atitude.
Medida já estava sendo aplicada na América Latina
A medida pode ser uma novidade para os brasileiros, porém alguns países da América Latina já estavam passando pela prática de impedimento do compartilhamento de contas. Sendo assim, ao tentar fazer o login na conta de outra pessoa, a Netflix detecta a ação e exibe uma tela informando sobre as regras.
Além disso, a plataforma incentiva que a pessoa adquira sua conta própria ou pague o valor adicional cobrado pela conta compartilhada. A medida entrou em vigor em julho do ano passado em El Salvador, Honduras, Argentina, República Dominicana e Guatemala. Para compartilhar a conta, o valor cobrado varia entre R$ 9 e R$ 16 nesses países, por casa detectada.
Desse modo, o indício é de que a medida passe a valer para todos os países ao longo de 2023. Os testes indicaram que os clientes da América Latina se acostumaram com a medida. Porém, é esperado que a Netflix encontre problemas ao tentar estender a ação para outros locais, principalmente nos países que possui maiores mercados.
Por fim, a plataforma espera que os assinantes compreendam o banimento e voltem a assinar o serviço. No entanto, a rejeição do público deve ser alta nos Estados Unidos e no Brasil, podendo trazer sérios problemas para a plataforma.
