O salário mínimo passou de R$ 1.212 para R$ 1.302 em 2023, conforme medida provisória assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Embora o presidente Lula tenha prometido elevar o piso nacional a R$ 1.320 neste ano, o aumento ainda não foi oficializado.
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O valor cobre a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços do Consumidor) de 5,9% acumulada no ano passado e ainda garante um aumento real para os trabalhadores. Entretanto, junto com o reajuste no mínimo, vem a correção da contribuição previdenciária.
Assim, a nova tabela de descontos do INSS para trabalhadores com carteira assinada entra em vigor no próximo mês. O abatimento é feito de forma automática no salário do empregado.
Nova contribuição ao INSS
Desde a reforma da Previdência, a fatia do salário a ser descontada depende da sua faixa de remuneração. A alíquota varia de 7,5% (para quem recebe um salário mínimo) a 14% (para quem ganha o teto previdenciário). Confira a tabela:
- 7,50% para quem ganha até R$ 1.302 (um salário mínimo)
- 9% para quem ganha entre R$ 1.302,01 e R$ 2.571,29
- 12% para quem ganha entre R$ 2.571,30 e R$ 3.856,94
- 14% para quem ganha entre R$ 3.856,95 e R$ 7.507,49
A contribuição para a Previdência Social serve para garantir ao brasileiro uma série de benefícios do INSS, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.
Exemplos
Um trabalhador que tem remuneração mensal de um salário mínimo passará a ter desconto de R$ 97,65 por mês referente à contribuição previdenciária. Já quem recebe R$ 2.000 terá R$ 160,47 mensais recolhidos de seu salário mensalmente.
No caso dos brasileiros que recebem valor igual ao teto do INSS, hoje de R$ 7.507,49, o novo desconto será de R$ 877,24