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CUIDADO: ‘golpe do laudo’ consegue adulterar a quilometragem do carro

Com a prática, vendedores mal intencionados conseguem vender carros mais usados como se estivessem novos. Saiba como escapar dessa fria.



A adulteração da quilometragem dos carros usados para venda não é uma prática recente. Mesmo com a tecnologia disposta nos novos modelos, essa atividade ainda é comum e se torna cada vez mais difícil de ser identificada.

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Nos modelos antigos, era possível “rebobinar” a quilometragem manualmente. Porém, mesmo com o hodômetro digital, os criminosos ainda conseguem alterar a verdadeira quilometragem do veículo.

Dessa forma, ela pode ser verificada por meio da ECU, central de controle eletrônico dos novos veículos. Porém, o laudo cautelar não acessa o equipamento, mesmo com o uso do scanner, não sendo suficiente para detectar a fraude. A ECU costuma preservar melhor o registro da quilometragem, porém majoritariamente nas marcas mais sofisticadas.

Indícios no próprio carro podem entregar fraude

De acordo com Alexandre Barros Pinho, especialista em carros e dono da WTC Express, o próprio veículo pode dar indícios que entregam a fraude. Neste caso, é necessário que o interessado em adquirir o carro tenha atenção com o estado e data de fabricação dos pneus, além da deterioração de borrachas, pedais, manopla e volante.

Além disso, é importante verificar também a leitura dos módulos, a conservação do interior do carro, registros e notas fiscais de revisões, trocas de óleo e seguro. Desse modo, um dos pontos que mais entrega a real idade do veículo e sua quantidade de quilômetros rodados é o seu estado de conservação.

O especialista afirma que os bancos, a manopla do câmbio, os pedais e os níveis de desgaste do volante estão entre os principais itens a serem verificados antes da compra. Isso devido aos itens citados não se deteriorarem tão facilmente caso tenham rodado menos de 40 mil km.

Por fim, Alexandre afirma que já teve “contato com casos em que vendedores chegaram a trocar volante, pedais e manopla para tentar enganar o consumidor. Os estofamentos ainda podem ser os que mais entregam a realidade”. A dica então é o consumidor ficar mais atento e minucioso na hora de fechar um negociação.




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