Já são quase 60 mil funcionários demitidos nos layoffs das big techs somente este ano nos EUA. Segundo a Forbes americana, trata-se do maior total mensal registrado desde que a revista começou a rastrear as demissões das gigantes da tecnologia como Google, Microsoft, Amazon, Goldman Sachs e Salesforce.
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O último layoff anunciado foi o da empresa controladora do Google, a Alphabet, na última sexta-feira (20), com o corte de cerca de 12 mil funcionários.
Em comunicado à imprensa, o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, justificou os cortes após dois anos de “crescimento dramático” e excesso de contratações, o que faz o número destoar da realidade econômica enfrentada nos dias de hoje.
Nos últimos dias a Microsoft também anunciou o corte de 10 mil funcionários globalmente, quase 5% da sua força total de trabalho.
Layoffs das big techs também afeta área da tecnologia como um todo
Além de atingir as grandes empresas de tech, o movimento de demissões coletivas tem incluído outras empresas que investem pesado em tecnologia, como bancos, empresas de criptoativos e varejistas on-line.
Uma das áreas mais afetadas pelas grandes demissões foi a de trabalhadores de empresas de criptomoedas, já que a desaceleração do mercado acabou causando recuo. A temporada tem sido chamada de “inverno criptográfico”.
No início do mês, a exchange de criptomoedas Coinbase anunciou que cortaria um quarto de sua equipe (950 funcionários) para “desacelerar o clima” no mercado de criptomoedas. Três dias depois, a Crypto.com revelou o corte de 20% de sua força de trabalho (500 funcionários), já que o CEO Kris Marszalek disse que está enfrentando “eventos imprevisíveis da indústria”.
Entre as próximas demissões anunciadas devem estar a de funcionários varejista de artigos para o lar Bed Bath & Beyond e, especula-se que também da Apple.
Após as demissões e a divulgação dos planos de ações da Alphabet e da Wayfair, as ações das empresas subiram cerca de 10% e 11% na Bolsa americana, respectivamente.