Google, Amazon, Microsoft e mais: já são quase 60 MIL demitidos em 2023

Conhecidos como layoffs das big techs, os movimentos de demissão em massa em empresas como Goolgle e Microsoft já afetaram quase 60 mil pessoas este ano, depois de 125 mil demissões em 2022.



Já são quase 60 mil funcionários demitidos nos layoffs das big techs somente este ano nos EUA. Segundo a Forbes americana, trata-se do maior total mensal registrado desde que a revista começou a rastrear as demissões das gigantes da tecnologia como Google, Microsoft, Amazon, Goldman Sachs e Salesforce.

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O último layoff anunciado foi o da empresa controladora do Google, a Alphabet, na última sexta-feira (20), com o corte de cerca de 12 mil funcionários.

Em comunicado à imprensa, o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, justificou os cortes após dois anos de “crescimento dramático” e excesso de contratações, o que faz o número destoar da realidade econômica enfrentada nos dias de hoje.

Nos últimos dias a Microsoft também anunciou o corte de 10 mil funcionários globalmente, quase 5% da sua força total de trabalho.

Layoffs das big techs também afeta área da tecnologia como um todo

Além de atingir as grandes empresas de tech, o movimento de demissões coletivas tem incluído outras empresas que investem pesado em tecnologia, como bancos, empresas de criptoativos e varejistas on-line.

Uma das áreas mais afetadas pelas grandes demissões foi a de trabalhadores de empresas de criptomoedas, já que a desaceleração do mercado acabou causando recuo. A temporada tem sido chamada de “inverno criptográfico”.

No início do mês, a exchange de criptomoedas Coinbase anunciou que cortaria um quarto de sua equipe (950 funcionários) para “desacelerar o clima” no mercado de criptomoedas. Três dias depois, a Crypto.com revelou o corte de 20% de sua força de trabalho (500 funcionários), já que o CEO Kris Marszalek disse que está enfrentando “eventos imprevisíveis da indústria”.

Entre as próximas demissões anunciadas devem estar a de funcionários varejista de artigos para o lar Bed Bath & Beyond e, especula-se que também da Apple.

Após as demissões e a divulgação dos planos de ações da Alphabet e da Wayfair, as ações das empresas subiram cerca de 10% e 11% na Bolsa americana, respectivamente.




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