Novo ministro de Minas e Energia indica mudança para preço de combustíveis

Durante sua posse, o novo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que governo adotará medidas para proteger o consumidor.



Em seu discurso de posse na segunda-feira (2), o novo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), afirmou que a pasta adotará medidas para proteger o consumidor das temidas oscilações internacionais no preço de combustíveis. Essa é uma das maiores preocupações da população e do mercado desde o final do ano.

Leia também: Gasolina vai subir? Veja o que o Lula diz sobre o preço dos combustíveis

Apesar de confirmar o rumo que a pasta dará nos próximos passos, o novo ministro não deu detalhes de que medidas pretende adotar. No entanto, Silveira disse que este foco foi um pedido do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que, agora, o ministério irá trabalhar em um “desenho” que proteja os investimentos e as empresas, mas que tenha foco no bem da população brasileira.

Mercado precisa ter paciência, afirma novo ministro de Minas e Energia

Em seu discurso, o ministro também defendeu a necessidade de reduzir a dependência da importação de combustíveis e de ampliar o acesso à energia em comunidades mais carentes com o retorno do programa Luz Para Todos.

Ao falar sobre a política de preços dos combustíveis, Silveira tentou acalmar os ânimos e reafirmar o compromisso. “Precisamos implementar um desenho de um mercado que promova a competição, mas que preserve o consumidor da volatilidade de preço dos combustíveis”, disse.

Até o momento, o que se sabe é que a isenção de impostos federais sobre combustíveis segue ativa até o dia 28 de fevereiro. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a medida visa dar tempo hábil para que a Petrobras e o governo desenhem uma solução que siga a linha já apontada por Lula e confirmada por Silveira, de encontrar o equilíbrio entre os interesses de acionistas, do próprio governo, que precisa arrecadar, e da população, que sofreu com a alta dos combustíveis antes da isenção no ano passado.




Voltar ao topo

Deixe um comentário