A prova de vida do INSS é um procedimento essencial para garantir o pagamento de aposentadorias e pensões pelo Instituto. Até agora, o procedimento era presencial e obrigatório para todos os segurados, mas isso vai mudar. Isso porque o Instituto Nacional do Seguro Social passará a fazer a comprovação por cruzamento de dados.
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A determinação apareceu pela primeira vez na portaria assinada na terça-feira (24) pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, durante o evento em comemoração aos 100 anos da Previdência Social no Brasil.
Como irá funcionar a nova prova de vida do INSS?
A partir de agora, o INSS terá 10 meses, a partir da data de aniversário da pessoa beneficiada, para comprovar que ela está viva. Se o INSS não conseguir fazer a comprovação nesse período, o beneficiário ganhará mais dois meses para provar que está vivo, aí sim se identificando para o governo.
Isso só será necessário se o titular do benefício receber notificação pelo aplicativo Meu INSS, por telefone e pelos bancos para se identificar ao governo.
O ministro avalia o novo sistema como algo mais justo para os segurados, porque evita o sacrifício de idosos com longas filas e outras atividades que prejudicam quem tem dificuldades físicas. “Por que o cidadão tem que provar que está vivo, e não o INSS? Muitos não têm condições físicas ou quem os leve a um posto ou banco para provar a sua vida”, questionou.
Somente em 2023, o INSS deverá comprovar a situação de cerca de 17 milhões de beneficiários.