Trabalhadores com carteira assinada precisam ficar em ALERTA; entenda

Mudança em uma das modalidades de saque ao FGTS pode mexer com as finanças de milhões de pessoas. Entenda.



Uma importante mudança nas modalidades de saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pode mexer com as finanças de milhões de pessoas. Por lei, o trabalhador tem o direito de sacar os recursos em situações específicas, como demissão sem justa causa e aposentadoria.

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Outra possibilidade, criada em 2019, é a de resgatar parte do dinheiro acumulado nas contas do fundo todos os anos, no seu mês de nascimento. A opção é conhecida como saque-aniversário do FGTS.

Comparação entre os tipos de saque

Tanto o saque-aniversário quanto o saque-rescisão (resgate após justa causa) têm pontos positivos e negativos na visão dos especialistas. No caso do primeiro, o cidadão tem a possibilidade de resgatar os recursos para aplicá-los em um investimento mais rentável, inclusive na poupança.

Hoje, o retorno das contas do FGTS é tão baixo que perde até para a caderneta de poupança que, por sua vez, não alcança nem mesmo a Selic. Dessa forma, o cidadão tem uma oportunidade de fazer seu dinheiro crescer.

Por outro lado, o saque-rescisão garante a segurança financeira das famílias após uma demissão sem justa causa. Ele é extremamente importante do ponto de vista econômico e social, já que oferece proteção ao trabalhador.

O grande problema é que os brasileiros vivem em um país de economia complicada e poucos têm acesso a educação financeira. Com isso, quem opta pelo saque-aniversário normalmente gasta todo o dinheiro e ainda fica no aperto quando é dispensado pelo patrão.

Ministro quer acabar com o saque anual

No início de janeiro, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou em entrevista que quer acabar com o saque-aniversário criado pelo governo Bolsonaro. Segundo ele, quando se estimula o saque anual, o cidadão fica sem os recursos quando de fato precisa.

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“Rever o uso do FGTS é uma atitude muito correta, pois o saque para o consumo estava dilapidando o patrimônio do trabalhador, ao invés de mantê-lo para os momentos de maior necessidade, como em casos de desemprego, doença e aposentadoria”, concorda o presidente da Câmara Brasileira da Construção, José Carlos Martins.

Apenas um dia após a declaração, o ministro voltou atrás e disse que assunto ainda será amplamente discutido “junto ao Conselho Curador do FGTS e com as centrais sindicais”.




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