A Americanas aproveitou que a páscoa está chegado para utilizar a data como um de seus argumentos no pedido de recuperação judicial. De acordo com a varejista, a quebra da empresa poderia impactar no preço dos ovos de páscoa.
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Em contrapartida, enquanto os advogados da empresa se preocupam com o valor do item característico da páscoa, diversos brasileiros querem saber o que acontece com as compras e empregos caso a empresa declare falência.
“Apenas para elucidar o impacto do Grupo Americanas no setor varejista, (…) a crise do grupo pode afetar até mesmo o preço do ovo de Páscoa, pois se trata da maior varejista de ovos de Páscoa do mundo!”, afirmou um trecho do pedido de recuperação judicial da empresa.
Além disso, os advogados também citaram que a empresa gera mais de 100 mil empregos, além de atender também mais de 50 milhões de consumidores que utilizam os serviços prestados pelo grupo.
Varejista pede ajuda da Justiça para evitar falência
O pedido de recuperação judicial foi feito nesta quinta (19) na Justiça do Rio de Janeiro, na qual a Americanas declara que possui dívida de R$ 43 bilhões a mais de 16 mil credores. Dentre os que estão com mais valores a receber da empresa, estão os bancos Bradesco, Santander e BTG Pactual.
No entanto, as grandes financeiras não foram as únicas afetadas pelas inconsistências financeiras encontradas na Americanas. O impacto da queda das ações da empresa atingiu também os clientes do Nubank, que tinham seus investimentos colocados no Nu Reserva Imediata. Estima-se que cerca de 1% de todo o montante da fintech está investido em debêntures da varejista, fato que gerou prejuízos aos usuários.
De acordo com os principais acionistas da Americanas S.A., os bilionários Marcel Telles, Jorge Paulo Lemann e Carlos Alberto Sicupira, o intuito do grupo é de manter o bom funcionamento das lojas, do site e de todas as marcas que a empresa é dona.