Durante o processo de compra de um veículo é importante tomar cuidado para que não haja prejuízo. Um desses cenários é quando o carro já teve a sua lataria reparada, mas o dono tenta camuflar essa informação. Para combater os desonestos um equipamento pode ser útil: a caneta dedo-duro.
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Vendida com os mais variados nomes, a ferramenta nada mais é do que uma caneta medidora de tinta profissional. Em outras palavras, a sua função é identificar se o carro tem massa utilizada por serviços de funilaria para encobrir imperfeições. Ela detecta desde pequenas batidas até ferrugens e grandes acidentes.
Funcionamento
Os preços vão de R$ 80 a R$ 250. Na prática, ela possui uma ponta magnética para posicioná-la na lataria. Desta forma, ao puxar a caneta, o seu corpo graduado se revela, demonstrando se há mais ou menos proximidade da superfície ao metal. Isso é possível por conta do magnetismo da ponta.
Na prática, a caneta dedo duro indica alguns fatores que podem auxiliá-lo na comprovação da fraude:
- Muito espesso: Com essa mensagem, a caneta indica que há uma espessura excessiva que pode vir do uso de massa plástica para danos mais profundos.
- Repintura: Indica que há uma espessura ligeiramente mais grossa. Nestes casos, há aplicação de novas camadas de tinta ou verniz
- Bom: Espessura na média dos fabricantes nacionais
- Muito Fino: Por fim, essa nomenclatura indica que a espessura é menor que a média, podendo indicar má preparação da superfície durante reparos.
Problemas indicados
Vale lembrar que a massa em si não é um problema, desde que o carro tenha sido consertado. Porém, quanto mais restaurado estiver o carro, menor tende a ser o seu valor de venda. Além disso, dependendo da gravidade do incidente com o carro, partes estruturais podem ter sido afetadas. Em suma, nestes casos pode até vir a ser um veículo que não aceita seguro, por exemplo.
Por fim, além de ferramentas como a caneta, é importante avaliar dobradiças, alinhamento de peças, conservação de longarinas e outros detalhes que podem ser observados em uma vistoria cautelar.