Anvisa emite alerta sobre botox falsificado: aprenda como identificar

Órgão determina recolhimento e suspensão da venda de alguns lotes de toxina butolínica.



As pessoas que optam por procedimentos estéticos que usam toxina butolínica precisam seguir em alerta. Isso porque, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou o recolhimento e suspensão da venda de alguns lotes de toxina butolínica, o famoso botox.

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O alerta foi emitido na última sexta-feira, 3. A decisão da Anvisa se baseou na análise dos produtos Botox® 100U (toxina butolínica A), lote C7654C3F; e o Dysport® 300U (toxina butolínica A), lote L25049.

Botox

Foi neste contexto que a Allergan, farmacêutica detentora do registro Botox, comunicou à Anvisa a identificação de duas unidades do produto falsificado. Em suma, a validade destes produtos não originais ia até 2025.

A farmacêutica também informou à Agência que o lote C7654C3F foi considerado como original pelo grupo. Contudo, vale destacar que as principais diferenças entre os produtos originais e falsificados estão no rótulo, assim como na bula e na embalagem.

Dysport

Na mesma linha, a farmacêutica Beaufor Ipse, que detém o registro do produto Dysport, também informou à Anvisa que o lote L25049 não é reconhecido pela empresa como original. Na comunicação, em suma, está especificado que a validade do lote falsificado é outubro de 2023.

Providências

A partir de tais comunicações, a Anvisa optou pela apreensão e proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado. Vale ressaltar, portanto, que a determinação vale tanto para o Botox quanto para o Dysport.

A orientação é que, caso profissionais de saúde ou pacientes identifiquem os produtos falsificados, a orientação é não fazer uso do medicamento, assim como notificar a vigilância sanitária local.

Procedimentos estéticos

A toxina butolínica tem uso estético para atenuar rugas. Por fim, é um método simples e eficaz, quando feito por profissionais capacitados e produtos licenciados pela Anvisa.




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