O uso de aplicativos de namoro se tornou bastante comum nos dias de hoje, permitindo que as pessoas se conectem com outras de forma rápida e fácil. No entanto, alguns estudos têm demonstrado que essa prática pode estar relacionada a distúrbios alimentares e outros problemas de saúde mental. Alguns pesquisadores vêm tentando estabelecer as reais ligações e consequências do aumento da conectividade e compulsões.
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Por que a interação nas redes sociais gera pressão social?
Uma das principais razões para isso é a pressão social gerada pela interação nas redes sociais. Com a facilidade de visualizar e comparar as fotos e informações de influenciadores e famosos, muitos jovens acabam se sentindo pressionados a atingir um ideal de beleza inatingível, levando a ações que prejudicam a saúde, entre restrições na dieta e jejum sem acompanhamento.
Na Austrália o tema já ocupou um espaço importante na academia
Um estudo realizado pela Universidade de Melbourne reuniu 690 jovens que têm em média 20 anos, para identificar o impacto do uso dos apps de relacionamento na alimentação. Os resultados mostraram que aqueles que usavam os aplicativos com frequência tinham mais chances de ter uma rotina alimentar inadequada, refletindo a ansiedade de procurar um parceiro.
Os riscos de jovens que vivem uma vida virtual ativa
Nas mídias, muitos adolescentes e jovens adultos procuram criar uma imagem cheia de expectativas, na intenção de ganhar a admiração dos demais. Na pesquisa mencionada acima, 40% dos voluntários que sofriam de alguma compulsividade alimentar usam o Tinder, a plataforma mais popular de encontros e serviço de chat para quem deseja iniciar um relacionamento.
Os apps de namoro mediam um jogo de conquista perigoso
Os usuários de apps desse tipo costumam tentar conquistar aquelas pessoas que despertam seu interesse. Contudo, a idealização e vontade de parecer incrível aos olhares alheios, reforça comparações com padrões estéticos irreais. Isso afeta profundamente a autoestima. Dessa forma, às vezes é necessário se afastar desses estímulos, priorizando o autocuidado e atenção à saúde mental.