As cobras estão entre alguns dos animais que muitas pessoas sentem pavor. Afinal de contas, são répteis rápidos, sorrateiros e bastante ágeis no ataque. Mais do que isso, existem diversas serpentes peçonhentas, com venenos que podem tirar a vida de um ser humano adulto e saudável.
Veja também: Animais bizarros são flagrados em reserva de Goiás; veja espécies raras
Filmes como “Anaconda” também ajudaram a construir o imaginário de perigo relacionado às cobras. Contudo, a verdade é que se não forem importunadas, elas são completamente inofensivas para os seres humanos. Além disso, são animais verdadeiramente intrigantes.
Cobras já tiveram pernas, você sabia?
Uma das características curiosas das cobras é que, em um passado muito distante, elas já foram dotadas de pernas. Isso quer dizer que eram animais como lagartos, iguanas, camelões, enfim. Existem até algumas espécies que ainda carregam membros atrofiados em seu corpo, sinais da evolução que sofreram com o passar do tempo.
Cientistas que analisam o assunto descobriram a presença das patas em cobras há muito tempo. Isso, inclusive, refuta a ideia de que elas tenham surgido de um ancestral aquático, por exemplo.
Fóssil mostra cobra do passado com patas
Em 2006 foi encontrado um fóssil que mostra uma das cobras pré-históricas com patas posteriores bem desenvolvidas. Outro fato que comprova a existência de um ancestral comum que fosse mais próximo dos lagartos.
Inclusive, um estudo publicado na BMC Evolutionary Biology” em 2015 mostra que os antepassados das serpentes eram predadores noturnos e que possuíam membros de locomoção. Inclusive, esses ancestrais tinham dedos e tornozelos, por exemplo.
A origem das cobras
Outra pesquisa, produzida na Universidade de Yale (EUA), analisou 73 espécies de cobras e lagartos para entender a origem dos animais. Os dados mostram que as cobras se espalharam pelo planeta há quase 128 milhões de anos.
A perda das patas ajudou para que elas pudessem ser mais ágeis do que os lagartos em diversas situações distintas. Porém, os motivos ainda continuam sendo estudados por biólogos do mundo inteiro.
