Estabelecimentos racionam frutas e legumes em meio à escassez

Condições climáticas desfavoráveis interrompe o fornecimento de frutas e legumes e gera escassez nos supermercados.



Parece difícil de acreditar vivendo em um país tão abundante como o Brasil, mas os britânicos estão sofrendo para encontrar frutas e hortaliças frescas nos supermercados. No Reino Unido, os estabelecimentos estão adotando regras como racionamento e limite de produtos por pessoa.

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Grandes redes de varejo anunciaram que cada cliente pode comprar apenas duas embalagens de itens comuns no dia a dia, como tomate, alface, pepino, pimentão, brócolis, couve-flor e framboesa. As informações são do jornal britânico The Guardian.

O fornecimento de frutas e legumes que levou ao esvaziamento das prateleiras é resultado de condições climáticas desfavoráveis na Europa e no norte da África. Muitos apontam o Brexit (saída da União Europeia) como culpado pela situação, mas o caso é mais complexo.

Segundo especialistas, outros países do bloco, como Irlanda e França, também estão enfrentando problemas de escassez. O Reino Unido, assim como parte dos países da União Europeia, importam boa parte dos seus vegetais de nações mais quentes, como Espanha, Marrocos, Tunísia e Egito.

Para piorar, os produtores domésticos estão insatisfeitos com os altos custos de produção. O gasto para aquecer estufas inviabilizou o cultivo de várias hortaliças, segundo a União Nacional dos Agricultores (NFU), entidade que representa a categoria na Inglaterra e no país de Gales.

O resultado é que a falta de produtos deve durar por mais algumas semanas, enquanto os consumidores se preocupam com uma possível corrida para comprar, o que pode elevar os preços. Na última semana, uma cliente que tentou levar 100 pepinos para casa chegou a ser banida de um supermercado.




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