Os trabalhadores do YouTube Music, responsáveis pelo setor de streaming musical da empresa, resolveram entrar em greve por “práticas trabalhistas injustas”. Os cerca de 40 funcionários estão insatisfeitos com o anúncio da empresa contratada pela Alphabet, a Cognizant, de que o trabalho passaria a ser presencial. O problema é que as pessoas foram contratadas remotamente e nem todas moram na cidade onde se encontra a sede da empresa.
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Após a notícia, os funcionários votaram pela sindicalização e foram representados pelo sindicato Alphabet Works Union-CWA (AWU-CWA) e recorreram ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) para serem reconhecidos como “empregados conjuntos”. Assim, esperam negociações baseadas nas leis trabalhistas dos Estados Unidos.
O que diz a empresa
A Cognizant afirmou em comunicado que “respeita o direito de nossos associados de discordarem de nossas políticas e de protestar contra elas legalmente”, mas é “decepcionante que alguns de nossos associados tenham optado por entrar em greve devido a uma política de retorno ao escritório que lhes foi comunicada repetidamente”.
A formação do sindicato que representa todos os trabalhadores do Google aconteceu no início de 2021 e, apesar de a greve dos funcionários do YouTube Music ser a primeira com exigências trabalhistas, em 2018, cerca de 20 mil funcionários do Google realizaram uma paralisação por causa de acusações de má conduta por parte de executivos da empresa.
A atual greve dos funcionários do YouTube Music é um reflexo da insatisfação com as práticas trabalhistas injustas e o anúncio de retorno presencial sem considerar as condições dos trabalhadores contratados remotamente. A formação do sindicato e o recurso ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas são medidas para garantir negociações justas e baseadas nas leis trabalhistas.
Youtube
A rotina de trabalho dos funcionários do YouTube é intensa e desafiadora, mas também gratificante. Com mais de 2 bilhões de usuários mensais, a plataforma é uma das maiores do mundo e seus funcionários precisam manter-se atualizados e constantemente inovando para garantir a qualidade e a segurança do site.
Os funcionários trabalham em diferentes áreas, desde o desenvolvimento de novos recursos até a gestão de conteúdo, incluindo a remoção de vídeos inapropriados. Alguns também são responsáveis por lidar com questões de direitos autorais e resolver conflitos com criadores de conteúdo.
O trabalho é realizado em home office e também em escritórios modernos e bem equipados, com espaços de trabalho colaborativos e salas de reunião para que os funcionários possam trabalhar juntos em projetos complexos. A cultura da empresa é descontraída e inclusiva, com muitas oportunidades para networking e desenvolvimento profissional.
No entanto, os funcionários enfrentam muitos desafios. A demanda por novidades e a concorrência com outras plataformas de vídeo são constantes, e os funcionários precisam ser criativos e inovadores para garantir o sucesso da plataforma. Além disso, a administração da enorme quantidade de conteúdo gerado diariamente exige muito tempo e esforço.