O uso do Pix já se tornou uma rotina para milhões de brasileiros, que desde a criação do sistema podem fazer pagamentos e transferências instantâneos a qualquer hora do dia sem pagar nada. A novidade do momento é que a plataforma terá algumas mudanças em breve.
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Um levantamento da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), revelou que o Pix é hoje o meio de pagamento mais utilizado do Brasil, deixando para trás modalidades como TED, DOC e até os saques. Em 2022, o volume financeiro das transações com Pix alcançou R$ 10,9 trilhões, conforme dados do Banco Central.
Mudanças anunciadas
Segundo Haddad, a ideia é dar continuidade a projetos que estavam no BC no final da gestão de Paulo Guedes, ex-ministro da Economia. Um deles é a utilização do sistema em operações de crédito.
O ministro afirmou que a opção deverá estar disponível em meados deste ano, mas ela não é exatamente uma novidade. Hoje, bancos como o Nubank e o PicPay já possibilitam que o cliente utilize seu limite de crédito para fazer transferências ou pagamentos.
O que será novo de fato é apenas a padronização desse serviço entre as instituições financeiras.
“Vamos abraçar a agenda de crédito. Houve avanços que precisam ser mencionados no sentido de aumentar a concorrência bancária, isso tem surtido efeito”, afirmou o ministro.
Outras novidades
Novas alterações em fase de estudo devem ampliar ainda mais o uso do Pix, como a possibilidade de realizar pagamentos por aproximação usando a tecnologia NFC. Outra mudança esperada são as transferências internacionais para países parceiros.
Desde o início do ano, o Pix adotou regras atualizadas, como o fim do limite por transação, a personalização do horário noturno pelo cliente e o aumento no limite das modalidades Pix Saque e Pix Troco. Com o crescimento expressivo do sistema, novas funcionalidades são sempre esperadas pelos consumidores.